15 fevereiro, 2006

Silêncio no Masculino

Silêncio no Masculino

por Dra. Daniela Mann

Do blog: http://amar-ela.blogspot.com/


Não sei exactamente a quanto vão as estatisticas do "silêncio" no masculino, mas a violência doméstica, (quer física, quer psicológica), exercida sobre os homens, também é uma triste realidade. Os homens têm vergonha de chegar a uma esquadra e denunciarem a esposa por maus tratos físicos! Sentem-se encurralados porque, por um lado sabem que têm força para se defenderem, mas se usarem dessa força, a coisa ainda pode correr mal para o lado deles, por outro, se só receberem pancada e insultos, sem oferecer qualquer resistência, acabam por se ir tornando em autêntico seres vegetais!
Mulheres esquizofrénicas, com doença Bi Polar, ou qualquer outro tipo de desequilibrio psíquico, podem destruir a família, inclusivamente o desenvolvimento de uma auto-estima saudável dos próprios filhos.
A pessoa que está doente, é extremamente egoista e desde que ela esteja bem, acha que os outros também estão, mesmo que se sintam miseráveis!
Há casos em que as mulheres já nem permitem que os maridos usem perfume, possuam telemóvel,(celular no Brasil), nem cartões de crédito, dinheiro, etc...
São tratados como filhos de 5 anos e não como esposo, ou companheiro.
Eles, por amor, cançaso, ou porque nem sequer se aperceberam que a situação já estava neste ponto, lá foram deixando que a esposa os dominasse ao ponto de serem elas a viver as suas vidas! E ao contrário do que um amigo leitor comentou no artigo acerca da violência psicológica, os homens também precisam de ajuda para superar os traumas e as mágoas, seja de um psiquiatra, seja de um amigo, seja a ajuda do próprio Deus. Ninguém é de ferro e todos temos sentimentos. Destruir um ser humano, é como tirar-lhe a vida e esta insegurança nem sequer é ciúme, é doença! Talvez muitos homens se reconheçam neste texto e se assim for, quero dizer-lhe que se apesar de tudo ainda ama a sua esposa, a maior prova de amor que lhe pode dar é convencê-la a tratar-se, (de forma sábia e discreta, porque estas pessoas não admitem estar doentes). Mas sobretudo por si e pelos seus filhos, (se os tiver), faça alguma coisa e não desista de viver! Todos temos direito a sermos felizes e a uma segunda oportunidade nesta vida que é tão curta!

Fonte:

http://amar-ela.blogspot.com/2006/02/e-quando-so-elas-dar-tareia.html




Comentário:

Não se trata de ser superficial. A questão é que o texto foi o que deve ser,
objetivo e franco.
Tratou de tres pontos principais:

O(s) filho(s).
Quando existem e as conseqüências de crescer numa família instável.

Os sintomas.
Parecem com ciúmes, mas NÃO são, é a manifestação da doença. E como tal deve ser
tratada e não misturar isto como masoquismo ou falta de caráter.

O amor
entre os dois. Apesar de toda a aparência de conflito, como foi citado acima
atraves de cenas de "aparente" ciúme, existem duas pessoas que se amam apesar da
doença. E se ele existe, não desistir da tentativa de ajudar o outro (escrevo aqui genericamente, para ambos os sexos).

O apoio dos famíliares

É muito importante nestes momentos, mas
infelizmente, poucas também são as famílias estruturadas a aceitar que um de
seus filhos possa estar doente. Tentar achar culpados é a pior maneira de
resolver o problema.

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