30 junho, 2010

Futebol, antes o lanche


Orquídea da Família Ferreira


23 junho, 2010

Aula de música


Aula de música
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Márcia Tiburi, novamente no Projeto Sempre Um Papo


Ontem estive no bate-papo com Márcia Tiburi, no Projeto Sempre Um Papo. Foi o segundo encontro que tive (quase que)  pessoalmente com a escritora-filósofa, ou filósofa-escritora. Do último encontro aqui mesmo em Belo Horizonte, além da troca do local, de uma sala pequena do Palácio das Artes,  e que ontem foi no grande auditório da Cemig, Márcia estava mais sóbria, com vestido de noite, talvez para sair com algum casal de amigos após a palestra do livro recém-lançado: O Manto. Que irei ler com afinco, já que não me considero um leitor à altura, mas terei persistência em no mínimo, chegar ao seu fim.
Notei que Marcelo Kraiser, estava presente, acompanhado, por isso imagino um encontro mais formal entre os 3 amigos intelectuais. Aproveitando desta forma a vinda aqui na capital mineira.
Com todo o respeito, e se não tivesse imaginado tal situação, a do jantar entre amigos, eu gostaria de tê-la convidado para jantar, ao invés de fazer uma pergunta sobre filosofia. Nada de romantismo ou qualquer outra segunda ou terceiras intenções. Mas somente para não só conhecer uma escritora pessoalmente, que fosse por algumas horas, mas para que nossa provável conversa, se houvesse, fosse uma medida para que eu me avaliasse como pessoa humana. Se toda inquietação que reside em mim poderia ter ressonância com uma pessoa que aparentemente admiro, já que com todo seu jeito difícil de falar, talvez me encontrasse nesse diálogo, e que não acabasse num monólogo.

Pena que não pude tirar fotos, já que não levei minha quase que inseparável câmara fotográfica. Já estava com muito peso nas costas para levar mais um equipamento. Mas sua imagem já está gravada na minha máquina fotográfica celebral. Seu salto alto com meias pretas. O mesmo salto que, ao contrário de suas palávra firmes, deu uma escorregadinha ao entrar no auditório Cemig. Ela não passaria por isso se tivesse vindo de tenis, tal qual o lançamento anterior, do livro, Magnólia. Neste tirei várias fotos, inclusive de seu tênis.

Tive a chance de perguntar a ela uma frase que li em um do livros, de Steve Pinker (Canadense) ou de Antônio Damásio (Português). Uma epígrafe na lápide que o próprio René Descartes mandou inserir:

"Vive-se bem quem esconde-se bem", isto a tradução literal. Como isto não soa bem fora do meio filosófico, prosodiei (criar uma sonoridade para a frase) minha própria tradução:

"Uma vida bem vivida é uma vida escondida". Acho que para um ambiente muito machista, posso usá-la sem receber chacotas de meus colegas, pois esconder pode ser um pouco...você sabe.... Afinal que disse isto foi o pai do racionalismo moderno, no século da luz.  A resposta dela a pergunta você leitor pode ver no programa Sempre Um Papo da TV Câmara.

Praça da Estação


Praça da Estação
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Show de uma dupla sertaneja, universitária, ou seja. Eles (não necessariamente estes que tocaram) escolhem as palavras que estão na moda, um meme, segundo alguns psico-linguistas, uma palavra de uma tribo que ficou comum a todos. Depois fazem a letra completa usando as palavras chaves (os memes), juntam numa melodia e pronto!
Comparo isto ao sexo com uma prostituta (rápido, dinheiro fácil, e etc..), perto do velho estilo de se fazer música (fazer amor e a questão do afeto). Parece que é muito racional, do tipo: indústria cultural, segundo Walter Benjamim.

Onde a Água Encontra a Terra


16 junho, 2010

Caxambu


Caxambu
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Reinauguração do complexo hidroterápico do Parque das Águas de Caxambu.

15 junho, 2010

Os dias estão muito monótonos...


Maria Eduarda
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Como de costume, chego em minha cidade natal, e busco minha filha na casa de sua avó paterna, minha querida mãe, que cuida dela já há 4 anos. Já vamos direto para o hotel, que fica no centro de Caxambu. No sábado pela manhã vamos para o Parque das Águas fazermos o que todo turista faz: passear e curtir a natureza previlegiada daquele lugar. Eu tenho uma máquina fotográfica e minha filha tem a dela. Já estou ensinando ela a ser primeiro uma boa pessoa, segundo ser uma boa fotógrafa. Ela já sabe de cor os principais atributos que idealizei para que possa usar a máquina. Mas como tudo nesta idade é fugaz, no final de nossa jornada ela reclamou que "os dias estavam muito monótonos!".
Nossa! Pensei comigo, tenho que melhorar as iniciativas de gasto de energia. Que tal para-quedismo? Muito vento no rosto! Daí aceitei o convite para domingo nós irmos passear de avião com meu primo Frederico. Agora ela não poderia mais dizer que os DIAS ESTAVAM MONÓTONOS!!!!

Foi muito divertido, basta ver o rosto dela! Depois que o efeito da adrenalina passou, ela me interpelou:

_ Papai, da próxima vez quero ir na frente!!!!

Pensei que ela fosse pedir para pilotar!!!

Reinauguração do Parque Hidroterápico de Caxambu


Hidroterapia
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Com a estimada presença do Exmo. Governador Antônio Anastasia, no centro em primeiro plano, junto com o prefeito de Caxambu e o diretor do Parque das Águas, foi reinaugurado centro de hidroterapia e cromoterapia do mais famoso parque das águas do Brasil, Caxambu. Lá meus avós trabalharam na ducha escocesa por cerca de 30 anos, cada um na sua respecetiva ala, a masculina e a feminina.

Indian's Krenak


Indian's Krenak
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Que índia linda!!!!

14 junho, 2010

Essa desce redondo!


Happiness
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Precisa dizer algo mais?

La Traviata


La Traviata
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Minha filhinha de 8 anos viu estas fotos e disse:

_ Oh papai, você foi a um casamento! De quem foi?

Hehehehe...

_ Disse a ela que era uma ópera, onde as pessoas representavam e cantavam ao mesmo tempo. E se pudesse, meu sonho era levá-a a uma, desde que fosse alegre...

Fácil e Difícil

Acho que Carlos Drumond sempre foi criança, pois escrever as palavras abaixo é um exercício de otimismo para quem já passou da infância, pois não encontramos muitas pessoas para exercer positivamente o que ele escreve, basta sair por aí, e num primeiro instante começamos a computar o "mais valia" sobre as palavras e intenções dos que acabamos de conhecer.


No fim de semana passado, reclamei muito de minha filha, pois ela não estava obedecendo (desobediência). Ela saía de perto de mim num hotel grande e corredores enormes. Medo de pai que minha filha me chamou de "rabugento". Achei graça no início, mas acabei levando a sério suas palavras, o que levou-me a uma decisão precipitada mais tarde.


Passado algum tempo, ela veio a mim, lançando mão de argumentos poderosos, ou melhor, do poder das lágrimas. Pediu para dormir com a coleguinha que conhecera no dia anterior, dizendo que sentia falta de uma família, afinal, a amiguinha estava com o pai e a mãe, e ela não conhecia esta convivência. Conversei com a mãe da outra garota e esta concordou.

No dia seguinte fui buscá-la. Sem maldade perguntei a ela se havia aprendido algo. Ela indicou com um gesto de cabeça que sim. Perguntei o que? Ela me disse que a amiguinha sofria maustratos com a mãe, e que esta logo de manha bateu na filha usando a calça jeans como "reio".


Não sei porquê a razão de minha pergunta, sobre o que ela teria aprendido, foi involuntária, mas acabou sendo precisa. Eu disse-lhe que todas as famílias tem problemas, e que a nossa, apesar de ser separada, não era ainda um problema tão grande quanto o que ela imaginava.

Abaixo o texto de Carlos Drumond de Andrade



FÁCIL E DIFÍCIL


Falar é completamente fácil, quando se têm palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer...


Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros...

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas horas e dizer sempre a verdade quando for preciso...

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo lhe deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece...

Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã.
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa...

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração...

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto...

Fácil é brincar como um tolo.
Difícil é ter que ser sério...

Fácil é dizer "oi", ou "como vai ?".
Difícil é dizer "adeus"...

Fácil é abraçar, apertar a mão.
Difícil é sentir a energia que é transmitida...

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só...

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência...

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta...

Fácil é querer ser o que quiser.
Difícil é ter certeza do que realmente és...

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar (ou vice-versa)...

Fácil é beijar.
Difícil é entregar a alma...

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém...

Fácil é ferir quem nos ama.
Difícil é tentar curar esta ferida...

Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las...

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho...

Fácil é exibir sua vitória a todos.
Difícil é assumir a sua derrota com dignidade...

Fácil é admirar uma lua cheia.
Difícil é enxergar sua outra face...

Fácil é viver o presente.
Difícil é se desvencilhar do passado...

Fácil é saber que está rodeado pôr pessoas queridas.
Difícil é saber que está se sentindo só no meio delas...

Fácil é tropeçar em uma pedra.
Difícil é levantar de uma queda, com ferimentos...

Fácil é desfrutar a vida a cada dia.
Difícil é dar o verdadeiro valor a ela...

Fácil é rezar todas as noites.
Difícil é encontrar Deus nas pequenas coisas...

Carlos Drumond de Andrade

Maria Eduarda


Maria Eduarda
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"Ela"

Ela talvez seja o rosto que não posso esquecer

Um rastro de prazer ou de arrependimento

Talvez meu tesouro

Ou o preço que tenho que pagar


Ela talvez seja a bela ou a fera,

A fome ou o banquete,

Pode transformar meu dia

Num céu ou num inferno


Ela talvez seja o espelho de meu sonho

Um sorriso refletido num riacho

Ela pode não ser o que parece

Dentro de sua concha


Ela que sempre parece feliz na multidão

Cujos olhos podem ser tão privados e tão orgulhosos,

Ninguém pode vê-los

Quando choram


Ela pode ser o amor que não tem esperança

Pode vir a mim como sombras do passado,

Do qual me lembrarei até o dia de morrer


Ela pode ser a razão de minha sobrevivência

A razão de eu estar vivo

Aquela a qual amarei nos

Dias de chuva e desespero


Levarei seu sorriso e suas lágrimas

Como lembranças

Porque tenho que estar onde ela vá

A razão de minha vida é ela, ela, ela...

La Traviata, partituras de Roberto Tibiriça


La Traviata
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Livro de partituras e anotações da Ópera La Traviatta, de Verdi. O livro é de Roberto Tibiriça, espero que ele perdoe-me a insolência de mostrar este detalhe. Acho que isto exprime além de dedicação, uma organização para que o público receba o máximo da emoção da obra. Por traz da emoção, trabalho e dedicação de todos os envolvidos.

11 junho, 2010

Johnny Winter Show


Johnny Winter Show
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Mrs Boneca


Mrs Boneca
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Esta é a Dona Boneca, assim que ele é gentilmente conhecida lá em Caxambu. Ela já foi dona de uma padaria. Ela vendeu a padaria e faz propaganda de uma outra padaria que absorveu os seus ex-pregados. Gesto altruísta da parte dela. Sempre a vi no parque com o marido dela. No dia desta foto, logo depois deste clique que achei maravilhoso, fui perguntar a ela sobre ele. Tristemente ela me disse que ele havia partido há 7 meses. Fiquei triste por ela. Mas ainda assim ela se mantém firme entregando os cartoezinhos da outra padaria.

Vocês podem ver o casal juntos nesta foto logo abaixo:

Caxambu


Obrigado aos dois por ter feito uma foto tão bela. Os outros dias são ensolarados e belos mas não tão belos quanto aquele dia que os vi de mãos dadas no parque.

09 junho, 2010

The Fidler, Mr. Sérgio

Meu amigo das conversas de rua lá em Divinópolis, época em que todos saíam de casa à pé, e se encontravam para aqueles "papos cabeça" lá na Rua 21 de abril, na Savassinha. Ele tem um irmão gêmeo, o Sandro, também conhecido meu daquela época. Bons tempos.