20 dezembro, 2015

Projeto de um Modelo didático da Lei de Faraday-Neumann-Lenz, melhoria.

Acrescentei uma par de bobinas a mais no projeto, aquelas na vertical..

04 dezembro, 2015

Catastrofes (Nem Tanto) Naturais, o acidente de Marina

Patrícia Highsmith é conhecida por seus contos de suspense. O primeiro livro que eu li dela foi esse da figura ao lado, Catástrofes (nem tanto) Naturais. E lembrando nossa catástrofe em Mariana, Minas Gerais, nos leva o por que não foi usado o  pessimismo inteligente?  Mas o que se faz hoje é o uso amplo de seu oposto, o otimismo inescrupuloso, e certamente de um pouco menos de dinheiro, e ouso dizer, talvez nem sempre um custo final menor! Vejam o caso do prejuízo social do acidente de Mariana.
Pensamos nos filmes e livros de desastres, e se a vida imita a arte ou  vice-versa?  Lendo qualquer um das suas histórias neste livro você vai identificar que realmente muitas das mazelas do mundo poderiam ser evitadas com um custo a mais de pensamento, o que eu faço questão de chamar de
Ontem pude fazer uma pergunta para Luiz Pingueli Rosa, físico e ex-ministro das Minas e Energia,  no 7º debate promovido pelo CCBB, Arte e Ciência”, o segundo convidado era Ivald Granato, artista plástico.  Perguntei aos dois convidados o que o acidente de Mariana tinha entre a “Arte e Ciência” (uma pergunta maliciosa em relação ao significado da palavra “arte”) , pois do contrário de uma arma nuclear (citado  por ele como paradigma maior da ciência do século XX), um empreendimento industrial não deixa de ser uma arma apontada contra a humanidade quando não bem administrada. Pinguele respondeu que a responsabilidade da empresa é fragrante, mas que existe também a responsabilidade municipal, estadual e federal [eu acrescento ainda: CREA-MG, Ministério Público], já que tecnicamente todos devem cumprir procedimentos de segurança mínimos. Quanto ao uso de água naquela quantidade, isto seria outro absurdo técnico*, já que temos outras maneiras de manejo de resíduos. A população local deve saber o grau de risco, faltou transparência!
Estas duas empresas tem ações na bolsa de valores de Nova York. As agências reguladoras americanas vão fazer a parte que lhes cabe, se não for pela população afetada, será pelos acionistas afetados quanto a afirmação que o dinheiro dos acionistas está confiado em “ações” (modo de agir) de empresas com selo de sustentabilidade social duvidoso.

Estamos muito mais próximos do mundo de Highsmith que nossa vã filosofia poderia imaginar. Daqui há 4 (quatro) anos outro “acidente” ocorrerá, e de novo procuraremos os (ir)responsáveis...



* Usar a água como veículo? Sim, mas não reaproveita-la é o absurdo técnico já que isso aumenta volume de armazenamento, e este é o que limita tecnicamente a extração de material de uma mina.  Então por que não retirar um bocado de água e reaproveita-la num ciclo fechado?

Disponível em: 
http://earthobservatory.nasa.gov/NaturalHazards/view.php?id=87083&src=eorss-nh

Acessado em: 03/12/2015 10:27:40

27 novembro, 2015

Iconografia trágica, se não fosse cômica!

O título mais do que lugar comum, o subtítulo mais do que retrógrado e esquerdista, do tipo daqueles de carteirinha!

A imagem , é de Alexander von Humboldt:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_von_Humboldt:

Mas o título do livro é: "O Fenômeno Humano", o subtítulo: "Os reais objetivos da viagem de Charles Darwin no H. M. S. Beagle".

A imagem que deveria aparecer seria a de Charles Darwin e não a do biólogo prussiano Alexander von Humboldt.  Eu abri o livro e notei que o autor dedica uma capítulo para Humboldt. Certamente o tempo dos primeiros exploradores como Humboldt, a europa e especificamente a Alemanha vivia o auge do romantismo do seculo XIX. O que seria demolido com as novas ideias de Darwin, e posteriormente, mal interpretadas sob o domínio do chamado Darwinismo Social e sendo usado para a justificativa da colonização de outros povos, ditos, menos "evoluídos". Nada mais errado que a crítica sob Darwin e menosprezar sua intenções humanitárias.  Uma das grandes frases não enfatizadas pelos seus detratores é a seguinte:

"Se a miséria de nossos pobres não é causada pelas leis da natureza, mas por nossas instituições, grande é nossa culpa."

Charles Darwin.



Mais:



Esta foto sim está com a "legenda" certa, o biólogo prussiano está com o nome correto na imagem correta!


25 novembro, 2015

Me dê conta de tanta conta!





Tem gente que conta para não fazer conta,

Tem gente que conta para fazer conta.


Tem gente que não conta para não fazer conta,

Tem gente que conta para não fazer conta.



Tem gente que não sabe contar o que faz,

Tem gente que sabe não contar o que faz.


Tem gente que faz não contar o que faz.

Tem gente que conta não fazer o que faz.


Tem gente que não sabe fazer conta,

Tem gente que sabe e não conta.


Tem gente que não sabe fazer conta que conta,

Tem gente que sabe fazer conta não conta.

Tem gente que conta gente que não sabe fazer conta,

Tem gente que não conta com gente que não sabe fazer conta.


Tem gente que só faz o que dá conta,

Tem gente que só conta o que faz.



Tem gente que não faz até o que dá conta,

Tem gente que faz até o que não dá conta.


Tem gente que só faz o que não é de sua conta,

Tem gente que não é de sua conta faz,


Tem gente que só conta o que o outro faz,

Tem gente que só faz o que o outro conta.


Tem gente que só conta o que o outro não faz,

Tem gente que só não faz o que o outro conta.


Tem gente que faz e não conta,

Tem gente que não conta e faz.


Tem gente que conta e não faz,

Tem gente que não faz e conta.


Tem gente que não sabe que não conta,

Tem gente que sabe que não dá conta.


Tem gente que conta que não faz, 

Tem gente que faz o que não conta.


Tem gente que faz de conta que não conta,

Tem gente que não conta que faz que conta.


Tem gente que faz de conta e conta,

Tem gente que não faz conta e faz.


Tem gente que faz conta e não faz,

Tem gente que não faz conta e não faz.

Tem  gente fazendo conta que estamos fazendo conta do que faz,

Tem gente que faz conta precisa dar-se conta que precisamos nos darmos conta que se faz tanta conta para no fim não darmos conta das próprias contas.

Mas claro, isso não se conta!

O último homem e o último rinoceronte


Um grande elefante branco, digo, um grande rinoceronte branco de Minas Gerais é desencalhado da lama tóxica da Samarco. O Ministério público de Minas Gerais já entrou com pedido de indenização contra ela mesma (sim, sobre si mesma! Eles merecem!). 
Ao que nos parece, ela  vive uma crise de identidade, pois não sabe a quem proteger, pois segundo foi dito por uma autoridade do estado, a Samarco também é vítima!


O Rinoceronte

Peça de Eugène Ionesco que mostra a transformação dos habitantes de uma cidade em Bestas é vista como crítica à alienação da sociedade contemporânea

“De modo inesperado, sem mais nem menos, um rinoceronte surge na praça de uma cidade indefinida. Todos se surpreendem, mas a vida continua. Então aparecem outros rinocerontes. O burburinho ganha vulto. Seria uma ilusão? Teriam vindo da África ou da Ásia? Seriam unicórnios ou bicórnios? Uma senhora diz que está sendo seguida por um desses bichos enormes. Os bombeiros descobrem que, na verdade, o animal era o marido dela, metamorfoseado em rinoceronte. Não tarda e quase toda a cidade se vê vítima da "rinoceronite", a doença que transforma seres humanos em animais selvagens. Todos passam a apreciar a moda de ser rinoceronte. Estranho seria o aspecto humano.

Um único cidadão resiste à epidemia: Bérenger, humilde funcionário que, ao notar que algo está errado nesse comportamento, critica a atitude de seus concidadãos. Entretanto ele paga caro por ser diferente. Desprezado até pela noiva, diz no diálogo final: "Ah, como gostaria de ser como eles. Mas, infelizmente, não tenho como! Infeliz daquele que quer conservar a sua originalidade! Muito bem! Tanto pior! Eu me defenderei contra todo mundo! Sou o último homem, hei de sê-lo, até o fim! Não me rendo!".

Ele crítica a uniformidade da sociedade burguesa, a submissão ao poder e a distorção da razão * são os temas centrais. Escrita em 1959, a obra é uma crítica ao estado de alienação ou de fanatismo coletivo em que caíram as sociedades modernas. Para alguns críticos, a neurose coletiva e contagiosa seria uma sátira ao fascínio irracional* que levou, por exemplo, milhões de pessoas a aderir ao nazismo. Outros acreditam que o espetáculo é uma condenação a toda forma de governo totalitário...[ ] “

* Eu critico esta parte por achar que tudo o que vivemos também é resultado das falsas esperanças (“otimismo inescrupuloso*”) do iluminismo e do racionalismo que postulou que a razão ou qualquer coisa que isso signifique deixaria nossa sociedade (e as pessoas) mais justa e tomaria as melhores decisões sobre si mesma.

**Termo cunhado por Roger Scruton no livro: “As Vantagens do pessimismo e o perigo da falsa esperança”.

Texto completo disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/rinoceronte-643103.shtml

Acessado em: 25/11/2015





















19 novembro, 2015

Vista grossa e amém... (Melô do Fiscal)

Vista grossa e amém... (Melô do Fiscal)

Vista grossa e amém
Vista grossa e amém
Acredite em mim e no patrão também
Vista grossa e amém
Vista grossa e amém
Isto está muito bom e nada de prova dos nove
Vista grossa e aprove!

Vista grossa e amém
Vista grossa e amém
Você não aprova isto sim é que não fica bem!

Esta prova está boa
Mas assim você me magoa
Insistindo em não aprovar...

Vista grossa e amém
Vista grossa e amém
E vamos relaxar...

Vista grossa e amém
Vista grossa e amém
Você não aprova isto sim é que não fica bem!

Vista grossa e amém
Vista grossa e amém
Isto está muito bom e nada de prova dos nove
Vista grossa e aprove!

Vista grossa e amém
Vista grossa e amém
Você não aprova isto sim é que não fica bem!
Esta prova está boa
Mas você me magoa
Insistindo em não aprovar...

Vista grossa e amém
Vista grossa e amém
E vamos nos relaxar
Vamos nos relaxar...

A adaptação da letra é minha, a melodia é do Roberto Carlos:

http://www.vagalume.com.br/roberto-carlos/vista-a-roupa-meu-bem-1970.html#ixzz2t1U7iVA8



23 outubro, 2015

My Education Project at IEEE-DIY

Faraday-Neumann-Lenz’ Law


The Faraday's law of induction, elaborated by Michael Faraday in 1832, states that the induced current in a closed circuit involving a magnetic field is proportional to the number of flow lines running through the area involved the circuit per unit of time.
Franz Ernst Neumann, in 1845, wrote the law mathematically: 

 ∆ F = I X B ∆s

Where the magnetic flux, defined as:

 φB = ∫ E ∙ dS

The surface S is any surface whose edge is the circuit that is suffering induction. Using the definition of FEM and making infinitesimal have:

 ∫ E dl = - dφ/dt. 

By definition, the symbol E is the induced electrical field, dl is a circuit element and dφ/dt is the variation of magnetic flux in time. Heinrich Lenz has added the negative sign in equation 1833 because it was found that the induced current is opposite to the direction of variation of the magnetic field that generates.

I designed an experiment that should provide the student of the early years of graduation, either in the Calculus course, physics, or any of the modalities of engineering courses, the capability to see the mathematical principle with the physical events that it entails. With that aim, I’ve used a copper billet thick enough to ship the maximum magnetic flux lines of a neodymium magnet with 3.5 cm in diameter and 1 cm of height with the form of a coin. The two pieces are used to work together with a support base and a support rod. The base was constructed with polyester, and serves to raise the billet metal base. We can remove the magnet that falls within your center hole, too. The base also has a lighting system for the dowel hole of the display, an LED with a switch on its side, and a battery cell (2 X 1.5 V). The base also has a rod serving to attach a transparent PVC pipe, aligned with the center of the copper’s billet hole. The tube is used to guide the fall of the magnet into the hole and has a height sufficient to one visualize the speed fall of the magnet moving to the bottom. This action arises from the magnetic force generated by the voltage induced in the billet of copper by varying the magnetic field due to the fall  of the magnet. The abrupt damping of the  magnet droping is caused by the rapid variation of the magnetic flux in the time. This rapid change of the flux  also generates a force proportional to the flux variation. The force  brakes the magnet fall and prevents it fall down pulled by gravity (g = 9,81m /s2).
It was also installed along the billet  a copper coil, in order to sent many magnetic field lines, generated by the magnet to pass through the bore copper billet
The a force against the electromotive coil is analogous to the electromotive force induced inside the billet. One cannot measure directly this force. An oscilloscope is placed in the outer coil terminals to measure the output voltage of the coil. A voltage pulse occurs when the magnet enters into the coil and another when it gets out it. The magnitudes of the pulses depend on the magnet polarity. By changing the side of the magnet it will change the form of the wave, from a negative wave to a positive one. When the magnet is fully inside the billet there are not cut off flux lines. Then, no voltage arises from the movement of the magnet. The magnet falls slowly, it which can be explained by Fleming's rule. An upward force is created, causing the magnet to slow down during its fall, and the greater his fall, the stronger the reaction force that will counteract its fall. This opposing force that arises is the negative sign that has been introduced into the  Lenz’s formula.
But again at the output the down hole, the situation changes, which causes that the  contributions of a pole are greater than the contribution of the other, generating another pulse-voltage again. Repeating the situation of the entrance, but in reverse! Students can view the entire meaning of the Faraday equation, by  the visual experience presented.

Vote here:  https://transmitter.ieee.org/diy/share?code=1f481&show=share



See this project at Youtube: https://youtu.be/pbHr6igz22g


06 maio, 2015

Aumentando a motivação de sua equipe



Um CEO de uma empresa brasileira resolveu anunciar um plano para aumentar a motivação de seus colaboradores.

No centro do palco ele anunciou para todos os presentes:

_ Para aumentar a motivação de vocês faremos uma dinâmica de grupo. 
_ Vamos fazer o “arremesso de anão”.

Alguns dos presentes abriram um sorriso maroto de repugnância e outros de satisfação. Houve um zum zum zum e os presentes fitavam seu líder como que hipnotizados pelo anúncio surpreendente para uma empresa tão engajada em valores  como a dignidade da pessoa humana e  transparência nos negócios.

Em seguida anunciou que iria revelar uma outra decisão que iria nortear todos os rumos de seu negócio:

_ Antes que os anões apareçam, vou anunciar a implementacao da Qualidade Total, do  Programa 5S e o Plano de Carreira W.

Alguns dos presentes resmungaram algo parecido como “Ahhh  nãoooo!!!”

Mais que depressa o CEO da empresa disse:

_ Já temos nossos primeiros “Ahhh nãoooo!!!!”