23 junho, 2010

Márcia Tiburi, novamente no Projeto Sempre Um Papo


Ontem estive no bate-papo com Márcia Tiburi, no Projeto Sempre Um Papo. Foi o segundo encontro que tive (quase que)  pessoalmente com a escritora-filósofa, ou filósofa-escritora. Do último encontro aqui mesmo em Belo Horizonte, além da troca do local, de uma sala pequena do Palácio das Artes,  e que ontem foi no grande auditório da Cemig, Márcia estava mais sóbria, com vestido de noite, talvez para sair com algum casal de amigos após a palestra do livro recém-lançado: O Manto. Que irei ler com afinco, já que não me considero um leitor à altura, mas terei persistência em no mínimo, chegar ao seu fim.
Notei que Marcelo Kraiser, estava presente, acompanhado, por isso imagino um encontro mais formal entre os 3 amigos intelectuais. Aproveitando desta forma a vinda aqui na capital mineira.
Com todo o respeito, e se não tivesse imaginado tal situação, a do jantar entre amigos, eu gostaria de tê-la convidado para jantar, ao invés de fazer uma pergunta sobre filosofia. Nada de romantismo ou qualquer outra segunda ou terceiras intenções. Mas somente para não só conhecer uma escritora pessoalmente, que fosse por algumas horas, mas para que nossa provável conversa, se houvesse, fosse uma medida para que eu me avaliasse como pessoa humana. Se toda inquietação que reside em mim poderia ter ressonância com uma pessoa que aparentemente admiro, já que com todo seu jeito difícil de falar, talvez me encontrasse nesse diálogo, e que não acabasse num monólogo.

Pena que não pude tirar fotos, já que não levei minha quase que inseparável câmara fotográfica. Já estava com muito peso nas costas para levar mais um equipamento. Mas sua imagem já está gravada na minha máquina fotográfica celebral. Seu salto alto com meias pretas. O mesmo salto que, ao contrário de suas palávra firmes, deu uma escorregadinha ao entrar no auditório Cemig. Ela não passaria por isso se tivesse vindo de tenis, tal qual o lançamento anterior, do livro, Magnólia. Neste tirei várias fotos, inclusive de seu tênis.

Tive a chance de perguntar a ela uma frase que li em um do livros, de Steve Pinker (Canadense) ou de Antônio Damásio (Português). Uma epígrafe na lápide que o próprio René Descartes mandou inserir:

"Vive-se bem quem esconde-se bem", isto a tradução literal. Como isto não soa bem fora do meio filosófico, prosodiei (criar uma sonoridade para a frase) minha própria tradução:

"Uma vida bem vivida é uma vida escondida". Acho que para um ambiente muito machista, posso usá-la sem receber chacotas de meus colegas, pois esconder pode ser um pouco...você sabe.... Afinal que disse isto foi o pai do racionalismo moderno, no século da luz.  A resposta dela a pergunta você leitor pode ver no programa Sempre Um Papo da TV Câmara.

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