10 março, 2006

Quem é que pagou a conta?

Mesmo somente VENDO em filmes o modo de vida de estudantes americanos, e que estes filmes
foram baseados em livros, a minha interpretação do modo de financiamento dos estudos de um jovem americano não foi muito longe do que é expressado pelo professor GLÁUCIO ARY DILLON SOARES, em seu texto: “Não existe almoço grátis”.


Leia um pedaço do texto:



“[]...Como pagam a conta? Muitos trabalham desde cedo e
economizam, juntamente com os pais. É o principal projeto dos pais e dos
filhos. Requer sacrifício. As bolsas são raras, mas os empréstimos a estudantes
são freqüentes...[]”



Lembrando que nos EUA, os empréstimos para os estudantes tem juros baixos e mais um dado:

“Nos EUA, os gastos públicos sociais representavam apenas
15% do PNB [Produto Nacional Bruto], em contraste com a Europa Ocidental,
que investia 24%; já a participação do setor privado nos gastos sociais era 41% nos EUA, ao passo que na União Européia variava de 17% no Reino Unido a 1,5% na Espanha. Na península Ibérica, como na América Latina, é baixíssima a participação do setor privado nos gastos sociais.”


Por esta razão é que não sou a favor da saída do Estado no que se refere ao ensino superior , mas que o Estado receba o ressarcimento das despesas de QUEM PODE PAGAR POR UM ESTUDO NA UNIVERSIDADE
BRASILEIRA.

“...[ ]A elite e a classe média acham normal não pagar
nada nas universidades, nem o estacionamento de seus carros, mas acham absurdo que as empregadas domésticas tenham direitos trabalhistas. A ética do privilégio não é questionada...[ ]”
leia mais...

Nenhum comentário: