02 dezembro, 2005

'É impressionante'

As propagandas em Minas Gerais, sobre o "choque de gestão" do governo de Minas, dizem que o governo federal não o faz, ou eles estão mentindo ou no mínimo estão distorcendo os fatos, pois o texto abaixo, da vice-diretora do FMI, Anne Krueger, é taxativo quanto a questão da redução da dívida pública. Com a única excessão são os juros altos, pois estes também fazem o governo gastar mais pagando os juros para os investidores.


"A inflação está declinando, assim como as taxas de juros domésticas. Essas
agora estão de volta ou abaixo dos níveis que prevaleciam antes da turbulência
do mercado em 2002", disse.
"E o governo já fez muito para reduzir a dívida
pública e a dependência de tomar emprestado do público, desta forma ajudando a
tornar o Brasil menos vulnerável a choques adversos ou mudanças no sentimento do
mercado, embora, como o governo reconhece, existe espaço para fazer
mais."
Desafios
Ela também elogiou os resultados do governo na área
social.
"O governo teve progresso com sua agenda de redução da pobreza. O
programa mais evidente, o Bolsa Família, foi reforçado e a expectativa é de que
alcance seu objetivo de melhorar o padrão de vida de 11 milhões de famílias no
fim do próximo ano", disse.
"Evidências claras da redução da pobreza foi
mostrada pela pesquisa recente de domicílio, cobrindo o período de
2002-2004".
"Crescimento sustentado, inflação mais baixa, emprego formal em
alta e a expansão dos programas sociais estão permitindo que o Brasil reduza a
desigualdade de renda e avance no rumo de cumprir as Metas de Desenvolvimento do
Milênio."
Segundo Krueger, o centro das dicussões dela durante a visita ao
Brasil foram os desafios que o país e a América Latina têm pela frente,
destacando a importância da estabilidade.
"A estabilidade macroeconômica
permanece essencial para o crescimento sustentado e mais rápido que vai tornar
possível uma maior redução da pobreza", disse.
"As reformas estruturais vão
ajudar na redução da vulnerabilidade a choques e no aumento do crescimento
potencial da economia."


A história mostrará quem está com a razão.

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