12 maio, 2006

Pais de superdotado mexicano de 6 anos já querem que ele entre na faculdade de medicina

11/05/2006 - 16h03m
EFE


MÉXICO - Maximiliano Arellano, um menino mexicano de apenas 6 anos, já tem condições de cursar uma universidade, afirmam seus pais. Segundo eles, a criança apresenta características de superdotado e poderia facilmente acompanhar um curso de medicina.

O menino já apresentou conferências sobre questões como osteoporose, diabete e anemia e deixou a platéia surpreendida. Os pais contaram à agência de notícias EFE que Max, como é carinhosamente chamado, começou a dar provas de sua memória fotográfica aos 3 anos, quando recitou as capitais do mundo. Nesta época, mostrou interesse pelos livros de medicina do pai, que é representante de um laboratório médico. Ele memorizava o texto e depois explicava tudo que tinha aprendido durante a leitura.

- Quero ser médico para curar as pessoas - disse o precoce Max ao repórter da EFE.

Ao ser perguntado sobre a atenção que sua capacidade de memória despertou, o menino soltou:

- Que lindo ver tantas pessoas!

Sua mãe, Alejandra de la Noé, exprimiu sua vontade de ver o filho conciliar o estudo das disciplinas relativas a sua idade com as matérias da universidade, para que, por volta dos 13 anos, obtenha o diploma de licenciatura. Os pais gostariam de matriculá-lo na Faculdade de Medicina do Estado do México.

O diretor da instituição, Roberto Camacho, disse que soube do talento da criança quando conheceu o pai. Mas afirmou que seria complicado adaptar as disciplinas e as situações para que um menino tão novo pudesse ter aulas na universidade.

- Além de ter que passar pela prova de ingresso, a situação deve ser avaliada pelas autoridades do centro educacional - explicou, acrescentando que Max não poderia entrar no próximo semestre, como esperavam os pais da criança, pois as inscrições já terminaram.


Max elege música clássica sua preferida

A mãe do menino afirma que ele é muito inteligente e teria condições de estudar junto com pessoas mais velhas. Ela não descarta a possibilidade de o filho cursar várias carreiras universitárias e diz que, por enquanto, não fizeram contato com associações de crianças superdotadas.

Max nunca tirou notas baixas na escola, mas, como uma criança normal, gosta de brincar com os amigos e eventualmente esquece de fazer o dever de casa. Ele também acessa a internet freqüentemente.

Além da medicina, sua outra paixão é a biologia marinha. Max guarda como um tesouro um livro de Jacques Costeau, e mostrou ao repórter seu animal preferido, um polvo. Ele também gosta de todos os estilos musicais, mas diz preferir a música clássica, citando os grandes compositores e suas obras mais importantes.

Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/educacao/mat/2006/05/11/247135425.asp

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