Otem de madrugada, da quarta-feira para quinta-feira, dia 19 de outubro, via pela televisão o programa do Jô Soares. No programa, Jô Soares criticava o programa social de Fernando Henrique Cardoso, o "Comunidade Solidária", de se criar cursos, segundo palavras do apresentador como fantásticos e nada práticos. Os cursos citados seriam os de "Animador de festas de aniversário infantil", e o outro, de "Cabeleleiro para cabelos afro". Para ele os cursos podem parecer nada úteis, pois este tipo de situação não alcança o dia-a-dia dele. Mas para quem não tem tanta criatividade como ele tem, SEI que os cursos são oportunos e que podem ajudar quem precisa de ACRESCENTAR mais saber ao que já faz. Uma pessoa pode até fazer o curso e não virar animador de festas, mas ele saberá INCLUIR este tipo de profissional no seu aparato de profissionais, como por exemplo, o mercado crescente e lucrativo de festas para crianças com os famosos pula-pula, piscina de bolinhas, pinturas faciais de motivos infantis.
Para o curso de cabeleleiro, um profissional que QUEIRA fazer o curso e NÃO queira praticar, pode SABER que existe um profissional a ser treinado para esta finalidade, e aumentar uma cadeira em seu salão.
Acho não se deve criticar ou restringir iniciativas para criar segmentos de profissionais e outras maneiras de se ver o mundo, pois nem todos têm cabelos lisos iguais ao Jô Soares.
Será que o Jô Soares criticaria um novo curso do Sebrae, por exemplo, de corte e custura para pessoas de grande peso (é gordo mesmo! E abaixo o regime e a censura!)?
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