22 setembro, 2005

Ex-deputado abre serviço de guarda de dinheiro.

Depois de perder o mandato de Deputado mas não entregar o dinheiro sujo (R$4.000.000,00) do seu amigo fraterno, José Dirceu, o ex-tesoureiro da caixa 2 do PTB e lavador profissional de dinheiro sujo , Roberto Jefferson (conhecido também com Rouberto Chefferson), está lançando no Brasil uma modalidade de serviços para concorrer com o mercado internacional: o deposito de valores não declarados. Como a impunidade já foi declarada tacitamente, a projeção deste serviço para o mercado brasileiro mostra que o mesmo tem espaço para todos que quiserem iniciar no ramo. Um dos primeiros clientes já é a própria Polícia Federal, que irá deixar nos cofres do ex-deputado, sem recibo, todo o dinheiro apreendido das operações da polícia, já que ultimamente, o cofre daquela intituição, assim como o do Banco Central não estão em condições seguras ultimamente, sendo constantemente saqueados por bandidos infiltrados no poder público. Roberto Jeferson alerta que não só no Congresso brasileiro tem bandido infiltrado, que todas as intituições no Brasil tem problemas. Citou como exemplo os grupos do tráfico no Rio de Janeiro, que mesmo entre os bandidos e traficantes, existe policiais infiltrados nestes bandos. "Ao contrário ao senso comum, os bandidos fazem testes rigorosos para não permitir que policiais corruptos entrem para o bando, pois isto representa uma sangria de 50% a 100% do lucro do bando. E isto faz com que a produtividade de qualquer bando vá para vermelho", segundo Roberto Jefersom,
Pensando em fazer um processo de triagem para os traficantes do Rio de Janeiro, Jefersom já pensa em prestar assessoria em RH (Relações Humanas), para a análise dos perfis psicológicos dos candidatos a traficantes. Segundo ele, para conhecer um policial corrupto, ele precisa usar todo o conhecimento adquirido com seu diploma de advogado criminalista. Uma das indicações é perguntar se o policial tem um carro do ano, caso afirmativo, perguntar para o policial se o mesmo tem um adesivo do esquadrão da morte...

Para entender o texto acima:


22/09/2005 - 09h28m
Corregedor requisita xerox do dinheiro roubado Célia Costa
O Globo - RIO
As fotocópias das notas roubadas do cofre da sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, ainda não foram apresentadas aos responsáveis pela investigação do sumiço de mais de R$ 2 milhões. Na quarta-feira, o corregedor regional da Polícia Federal no Rio, Victor Hugo Poubel, disse que enviou um ofício para o presidente do inquérito da Operação Caravelas, delegado Márcio Nunes, solicitando as fotocópias, mas ainda não as recebeu. O delegado Marcos Cotrim, que veio de Brasília para comandar a investigação do roubo, também não recebeu. Há suspeita de que as cópias não tenham sido feitas. Victor Poubel disse que ainda não viu as fotocópias, mas frisou que existe uma instrução normativa, que foi publicada no boletim interno da PF no dia 18 de julho de 2005, determinando que sejam feitas fotocópias de notas apreendidas. O superintendente em exercício da Polícia Federal no Rio, delegado Roberto Prel, disse que não falaria sobre a existência ou não das fotocópias, alegando que se trata de uma estratégia de investigação. Além da falta das fotocópias das notas, a investigação do roubo tem um outro empecilho. Uma faxineira teria limpado as salas que foram arrombadas pelos ladrões antes que a perícia fosse realizada. Até quarta-feira, já tinham sido ouvidos 35 policias dos 59 afastados na segunda-feira, quando foi descoberto o roubo do dinheiro apreendido na Operação Caravelas, que desbaratou uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. Além do dinheiro, os ladrões levaram uma pistola Glock, arma pessoal do chefe do cartório, que estava dentro do armário. Os ladrões arrombaram seis portas da DRE e o armário do chefe do cartório, onde estavam as chaves do cofre. O corregedor disse que várias equipes de agentes estão levantando informações sobre os ladrões. As imagens registradas pelas câmeras instaladas nas entradas do prédio estão sendo analisadas, mas segundo Poubel ainda não mostraram novidades. Poubel esteve na quarta no Ministério Público federal e entregou ao procurador Gino Liccione a lista com os nomes dos 59 agentes afastados, além de passar informações sobre os rumos da investigação do sumiço. O procurador Gino Liccione criticou a demora na conclusão de inquéritos e disse que o roubo é o capítulo final de uma crise. Ainda na quarta, policiais federais apreenderam em Ipanema outro carro de luxo que pertence a José de Palinhos Jorge Pereira: um Mercedes-Benz preto, modelo SLK350, placa KWG 0722. No fim da tarde, os 18 carros apreendidos com a quadrilha no Rio foram embarcados em caminhões-cegonha e devem seguir nesta quinta-feira para Brasília. A estimativa da Polícia Federal é de que os carros custem cerca de R$ 3 milhões. O inquérito da Operação Caravelas foi encaminhado para Goiânia. As quase duas toneladas de cocaína apreendidas dentro de peças de bucho bovino ainda estão guardadas na sede da Polícia Federal. Para que a droga seja incinerada será necessária decisão judicial. Segundo policiais, a carne não pode ter o mesmo destino e deve ser enterrada num aterro sanitário. Na Operação Caravelas, deflagrada no dia 15, foram presas dez pessoas. Todos já foram transferidos para Goiânia. Entre os presos está José de Palinhos Jorge Pereira, apontado pela polícia como o verdadeiro dono dos restaurantes Capricciosa e Satyricon e principal financiador da quadrilha. A psicóloga Sandra Tolpiakow, de 44 anos, uma das sócias das duas redes de restaurantes e com quem Palinhos tem dois filhos, foi presa no dia seguinte da operação.

COLABOROU: Ana Cláudia Costa

Fonte: http://oglobo.globo.com/online/rio/169912900.asp