04 março, 2010

Esta geração Z


Estava contando uma estória para minha filhinha, e como sempre estava sendo uma estorinha do jeito da geração Z. Ela ia interferindo na narrativa, e que fazia  eu mudar todo o rumo a cada intervenção dela. Muitas vezes a própria estória terminava na primeira etapa, já que ela não deixa que eu maltrate nenhum animal ou até mesmo os mostros das minhas estórias. Mas vamos retormar o acontecido. Comecei escolhendo uma estória que continha um labirinto e uma busca. Disse que no meu bornal, havia alguns pães, que pequeva pequenos pedaços e jogava no chão para que me guiasse na volta, e para não me perder no labirinto. Daí vendo este possível problema, ela já foi parando a narrativa e disse:

_ Papai, pão não, use um navegador!


Desta vez não foi o receio de algum bicho passar algum aperto na estória, mas toda a narrativa iria girar em torno da perda do caminho de volta com os pássaros comendo os pedaços de pão. O que ela ainda não sabia evidentemente. Mas desta vez, usando o navegador, tive então que dizer que as pilhas acabaram, ao invés da intervenção dos pássaros...

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