A citação do americano Jim Collins, co-autor do clássico “Feitas para Durar” no texto de Cynthia Rosenburg / Revista Exame
“[]...Collins baseou suas análises em entrevistas com mais de 100 líderes
sociais -- de organizações tão diferentes quanto a Cruz Vermelha, a
Universidade Harvard e a Orquestra de Cleveland. Na obra, ele discorre sobre
a forma como essas instituições medem seus resultados e sobre como enfrentam
o desafio de fazer com que eles sejam consistentes ao longo do tempo. Na
impossibilidade de recorrer a indicadores clássicos de negócios -- como
retorno sobre o investimento --, as organizações sociais deveriam se
concentrar, segundo o autor, em buscar indicadores que reflitam a essência
de suas propostas. Foi essa visão que levou o Departamento de Polícia de
Nova York, por exemplo, a medir a redução da taxa de criminalidade -- e não o número de prisões ou os gastos em relação ao orçamento. Collins também defende que a marca tem um papel essencial no sucesso dessas instituições.
"A reputação da marca é o que leva as pessoas a apoiá-la",
afirma. ...[]”
Citarei algumas vistas naquele projeto:
1. O coordenador deve assumir responsabilidades pelos acertos e pelos erros e parando de delegar a empregados da equipe situações aonde vai se instalar a crise (delegar tarefas críticas a outros é exercer a arte da prudência!).
2. A falta de um programador dedicado ou que não estivesse sobrecarregado com muitas tarefas, e que sobretudo fizesse o que foi pedido pelo coordenador.
3. Que ninguém da equipe e muito menos o cliente não ficassem dizendo o tempo todo que iriam aposentar, principalmente quando as coisas não iam tão bem. É como ouvir do capitão do navio que existia somente um salva-vidas do navio.
4. A outra equipe de instalação de sistemas não deve pensar que os programadores não fazem as suas partes em desenvolver um produto que tenta minimizar erros de operação e instalação. Os recursos alocados são mínimos, pois quem coordena não pensa no período de testes e melhoria para se evitar tais erros.
Temos que mudar a mentalidade acima. Conforme o texto acima cita que a polícia americana deixou o paradigma de
que prender muitas pessoas é sinônimo de produtividade, passou de um parâmetro Y
para um parâmetro X:
"[]...a medir a redução da taxa de criminalidade -- e não o número dePassando para os nossos itens de controle:
prisões ou os gastos em relação ao orçamento...[]"
Nossos gerentes devem pensar que produtividade não é atender uma quantidade de reclamações, mas diminuí-las.
Mas não foi o caso daquele projeto, o fato de 'aumentar' o número de visitas feitas para um determinado departamento interno da empresa parece fazer que o
setor que faz as visitas tenha para nossos diretores um peso político-econômico que não deveria existir num mundo real onde não existe "almoço grátis". Mas isto tudo que escrevi pode ser jogado no lixo se nosso itens de controle passam primeiro por questões políticas.
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link: http://www.revistadigital.com.br/namidia.asp?CodMateria=3177
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