Este é o lugar onde eu escrevo o que realmente penso e sinto, pois eu nunca mais vou dizer o que realmente penso e sinto.
20 outubro, 2005
O problema são os adultos
Versão on line
19/10/2005 - 19h03m
Maus-tratos, tráfico e incesto provocam fuga de crianças e adolescentes
Globo Online
SÃO PAULO - Problemas como maus-tratos, violência doméstica, tráfico de drogas e incesto são fatores de risco para o desaparecimento de crianças e adolescentes. A conclusão é do estudo causal sobre o desaparecimento infanto-juvenil, apresentado nesta quarta-feira durante o I Seminário Estadual Projeto Caminho de Volta, promovido pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), com a presença de autoridades e entidades ligadas à questão do desaparecimento de menores. O estudo comparou o ambiente de 170 famílias que tiveram crianças e adolescentes desaparecidos em São Paulo com 200 famílias que não vivenciaram episódios de desaparecimento, mas moravam na mesma rua e possuíam filhos na mesma faixa etária. Financiado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, o estudo foi iniciado em dezembro de 2004. O levantamento foi feito nas famílias cadastradas no Projeto Caminho de Volta: Busca de Crianças Desaparecidas em São Paulo, uma iniciativa da FMUSP em parceria com a Secretaria da Segurança Pública. Implantado há um ano, o projeto auxilia a Polícia Civil na localização e identificação das crianças desaparecidas por meio de um banco de DNA, e dá suporte psicológico às famílias e aos menores durante o processo de busca e reintegração familiar. Em 12 meses de atividades, o Projeto Caminho de Volta: Busca de Crianças Desaparecidas no Estado de São Paulo atendeu 184 famílias de crianças e adolescentes desaparecidos na Capital (89%) e Interior (11%). Foram 99 meninas e 85 meninos, entre 0 e 18 anos. Segundo levantamento do Projeto Caminho de Volta, 76% dos casos referem-se especificamente a fugas de casa (os demais casos são de seqüestros e raptos). As razões que levaram os menores a fugir foram maus tratos (35%), alcoolismo (24%), violência doméstica (21%), drogas (15%), abuso sexual/incesto (9%) e negligência (7%). O levantamento concluiu, também, que a maioria das fugas (54%) se deu pela primeira vez e 46% foram recorrentes. Com relação a distúrbios de conduta das crianças, o levantamento aponta que 9% tinham envolvimento com álcool, 9% tinham envolvimento com drogas, 2% eram infratores, 5% tinham envolvimento com álcool e drogas, 1% com álcool e algum tipo de infração, 5% com drogas e algum tipo de infração, e 5% com álcool, drogas e algum tipo de infração. Outro dado que chama a atenção é que 14% dos que fugiram tinham alguma deficiência física e/ou mental. No item escolaridade, a pesquisa revela que 40% das crianças estavam cursando o ano regular. Havia grande defasagem escolar em 14% das meninas e 23% dos meninos. A maioria dos menores desaparecidos (70%) mora nas zonas leste e sul da capital. Com relação ao local de nascimento, 76% são de São Paulo, 16% do Nordeste e 8% de outros Estados. Em 12 meses do Projeto Caminho de Volta, 110 crianças e adolescentes (60%) foram encontradas, sendo que a maioria voltou para a casa espontaneamente. O Projeto entrevistou 49 crianças que retornaram a seus lares.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/plantao/188857420.asp
Pensar é preciso

19/10/2005 - 13h05m
Ministro apóia inclusão de sociologia e filosofia no ensino médio
Globo Online
BRASÍLIA - O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu nesta quarta-feira representantes dos sindicatos dos sociólogos e dos trabalhadores em educação e o deputado federal Ribamar Alves (PSB-MA). Eles pediram o apoio do MEC para a inclusão das disciplinas de sociologia e filosofia no ensino médio. Haddad disse ser favorável à idéia e solicitou ao secretário da Educação Básica que reafirme ao Conselho Nacional de Educação (CNE) uma proposta de diretrizes curriculares para sociologia e filosofia. O vice-presidente do Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo, Lejeune de Carvalho, disse que as aulas dessas disciplinas são instrumentos para que os alunos possam estudar, interpretar, analisar e refletir sobre a sociedade em que vivem. Segundo ele, as matérias já são oferecidas no ensino médio em mais de 13 estados, mas ainda falta uma lei federal que obrigue as escolas a incluírem as aulas na grade curricular. A presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Dutra, concorda com a importância dessas disciplinas para os jovens. - Vivemos num mundo fragmentado, onde cada vez mais as crianças e adolescentes possuem dificuldades de compreensão da realidade. As matérias de sociologia e filosofia ajudarão muito para esta reflexão - afirmou. Desde 2003, tramita na Câmara um projeto de lei que garante a inclusão da sociologia e da filosofia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/plantao/188853380.asp
Comentário:
Uma das conseqüências diretas da globalização foi a necessidade de buscarmos as raízes do pensamento ocidental, já que a tecnocracia foi e é suplantada em intervalos cada vez menores. Mas o "tijolo" e o cimento de tudas estas modificações continuam os mesmos: a origem das idéias, a argumentação, as proposições, a cognição, entender mais o nosso desenvolvimento intelectual comparado com outras culturas e até mesmo com outras espécies de mamíferos.
Um livro que deveria ser incluído na lista de livros para pesquisa escolar:
"A falsa medida do Homem", de Sthephan Jay Gould.
19 outubro, 2005
A tragédia que une 2 povos
Terremoto no Paquistão aproxima cachemires separados há 16 anos
Reuters
SRINAGAR, Índia - Dezenas de pessoas ansiosas fizeram fila na Cachemira nesta quarta-feira para falar ao telefone pela primeira vez com seus parentes do lado paquistanês, depois de quase 16 anos, e saber notícias após o devastador terremoto que atingiu a região este mês. A Índia resolveu permitir os telefonemas depois de o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, ter feito um apelo dramático às autoridades indianas para que elas permitam população atravessar a fronteira militarizada entre os dois países para que as pessoas possam se ajudar mutuamente na reconstrução. O governo indiano recebeu bem a proposta, mas não entrou em detalhes.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/plantao/188855040.asp
Caixa 2 do Azeredo, isso todos já sabiam, queremos uma CPI
Ex-tesoureiro confirma caixa 2 na campanha de Azeredo
Jailton de Carvalho - O Globo
BRASÍLIA - Em depoimento à CPI dos Correios, Cláudio Mourão, ex-tesoureiro de campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo mineiro em 1998, confirmou que recebeu R$ 11 milhões do esquema do empresário Marcos Valério, confirmando a existência de caixa 2, já que a campanha tucana custou R$ 20 milhões e só foram declarados R$ 8,5 milhões à Justiça eleitoral. - Não foi escriturada essa diferença porque havia expectativa de recebimento de dinheiro oficial e não se concretizou - disse Mourão. O ex-tesoureiro disse ainda que ele próprio tem R$ 1,6 milhão a receber de Azeredo referente a gastos que teve na campanha e que chegou a apresentar uma ação na Justiça para receber o dinheiro. Indagado por que tinha desistido da ação, Mourão disse que concluiu que o Supremo Tribunal Federal (STF) não era o foro ideal e que ainda está procurando o caminho correto para cobrar o dinheiro.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/plantao/188854740.asp
Para assassinar um legista, um especialista!
Legista do caso Celso Daniel é enterrado hoje no Morumbi
da Folha Online
O corpo do legista Carlos Delmonte Printes será enterrado na manhã desta sexta-feira, no cemitério do Morumbi, na capital paulista. A família não recebeu autorização para cremar o corpo, como teria sido registrado pelo próprio Printes em carta encontrada em seu escritório, na quarta-feira, quando foi encontrado o corpo. Printes foi o responsável pela autópsia do prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em 2002.A promotoria responsável pelo caso já descartou a hipótese de morte natural e trabalha agora com as possibilidades de suicídio ou homicídio.Printes foi o primeiro a analisar o corpo e a sustentar que o prefeito foi brutalmente torturado. Ele, que disse ter sido "censurado" durante três anos, afirmou que considerava inverossímil a tese de crime comum, idéia defendida até hoje por integrantes do PT, partido do qual Celso Daniel fazia parte.Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o escritório do perito, que fica na Vila Mariana (zona sul), não apresentava sinais de violência, como invasão. O corpo foi encontrado por seu filho, por volta das 13h. Printes estava caído no chão e de cuecas. Segundo a polícia, ele chegou ao prédio às 3h40 para estudar, como costumava fazer. As fitas do circuito interno gravaram imagens do perito no prédio.
fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u73223.shtml
Comentário:
É claro que o legista foi assassinado, e que para matar um legista, somente um assassino especialista! Eles não imaginam que o assassino iria dar um tiro ou envenená-lo com uma substância que pudesse ser reconhecida facilmente não é? Se esperam achar facilmente o método usado pelo assassino, eu quero também quero um mensalão para ficar quieto!
Rato na ratoeira
CPI dos Correios ouve tesoureiro de campanha do PSDB
da Folha Online
A sub-relatoria de contratos da CPI dos Correios vai ouvir nesta quarta-feira, às 14h, o depoimento de Cláudio Roberto Mourão da Silveira, tesoureiro da campanha do presidente do PSDB, senador Eduardo Azeredo (MG), ao governo de Minas Gerais em 1998.A comissão apurou que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza emprestou cerca de R$ 9 milhões para a campanha de Azeredo em 1998. Mourão já admitiu ter recebido recursos de Valério e assumiu a responsabilidade pelo caixa dois da campanha. O tesoureiro é a primeira pessoa ligada a um partido de oposição ao governo Lula a depor na CPI como acusado.CorreiosA CPI vai ouvir também o ex-diretor Comercial dos Correios Carlos Eduardo Fioravanti da Costa, que pediu demissão em junho, juntamente com outros diretores, em razão das denúncias de corrupção envolvendo a estatal. Ele é um dos responsáveis pelos contratos de franquias da estatal. Relatórios da CGU (Controladoria-Geral da União), analisados pela CPI, apontam prejuízos de R$ 64,7 milhões em contratos dos Correios desde 1999.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u73317.shtml
Crianças são assadas vivas em escolas de São Paulo
Teto de "escola de lata" atinge 60º C
FABRÍCIO FREIRE GOMES da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
A temperatura no telhado de zinco de "escolas de lata" chega a 60ºC em Ribeirão Preto (314 km a norte de SP), segundo levantamento feito pela USP de São Carlos que será encaminhado ainda nesta semana ao Ministério Público do Estado.
Escola estadual no Parque Progresso, em Ribeirão PretoA Secretaria de Estado da Educação liberou R$ 98,4 milhões para construir, ampliar e reformar 236 escolas em 188 cidades. A medida, porém, não inclui a substituição de nenhuma das 215 "escolas de lata" --prédios construídos no padrão Nakamura, que usa estrutura metálica no telhado e tem vedação de chapas de aço e madeira-- do Estado.A medição, realizada pelo especialista em arquitetura bioambiental da USP Francisco Vecchia, aponta que o padrão Nakamura não é adequado para escolas. Entre as principais falhas estão o forro de PVC, que não é um bom isolante térmico, e a altura da salas, abaixo de 3 m, dificultando a circulação de ar.O pesquisador do Departamento de Engenharia de Estrutura da USP José Elias Laier, que visitou as cinco "escolas de lata" de Ribeirão, critica o material."A construção é inadequada para salas de aula. Além do aquecimento das paredes, a concentração de mais de 30 pessoas gera um calor excessivo", diz.A Secretaria da Educação nega que haja escola de lata --todas as 89 salas de aula na Grande São Paulo que funcionavam em contêineres modulados foram substituídas em julho de 2004.Havia na capital do Estado 51 escolas municipais de lata no começo do ano. Ainda restam 37, e 14 foram desativadas. Todas serão trocadas por unidades de alvenaria até o início de 2006.A secretaria diz que há 215 escolas "construídas até 2002 no padrão Nakamura, que é uma estrutura independente metálica com vedação de painéis de chapas de aço e madeira no meio".Segundo o diretor de Obras e Serviços da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), Jaderson Spina, responsável pelas obras da secretaria, há um plano de desativar essas escolas, mas sem previsão de datas.Para o conforto térmico e acústico das escolas, a FDE deve fechar nesta semana um contrato com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).A Folha ouviu pais e alunos de uma escola metálica de Ribeirão. Todos reclamaram do calor. "Parece uma estufa. Acho um pecado fazerem isso com uma criança", afirmou Antonio Donizeti de Souza, 43, pai de uma aluna de sete anos que foi buscar a filha mais cedo porque a criança estava passando mal.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u17929.shtml
Comentário:
Eu poderia dizer que de tão absurda a construção dessas escolas, não teria comentário a respeito. Mas quem autorizou a construção não tem um mínimo de noção de arquitetura, deve ser um insano. Os cidadãos das cidades "beneficiadas" pelas escolas de lata devem entrar na justiça pedindo o ressarcimento do dinheiro público gasto nestes fornos para crianças, e este, revertido para as prefeituras das respectivas cidades. A prisão do responsável se faz necessário.
Condenação de crime de cunho racista
Justiça condena PMs a 17 anos de prisão pela morte de dentista em SP
FELIPE NEVES da Folha Online
A Justiça condenou, já na madrugada desta quarta-feira, dois policiais militares a 17 anos e meio de prisão pela morte do dentista Flávio Ferreira Sant'Ana, 28. Um terceiro policial envolvido no crime foi absolvido do crime de homicídio, mas foi condenado a sete anos e meio de prisão por porte ilegal de arma e fraude processual.Segundo o promotor Francisco Cembranelli, a família de Sant'Ana ficou satisfeita com o resultado. Para ele, a sociedade conseguiu obter justiça. "Dentro da complexidade do julgamento, o resultado foi plenamente satisfatório" afirmou, por telefone, à Folha Online.Os dois PMs condenados a 17 anos e meio de prisão são o tenente Carlos Alberto de Souza e o soldado Luciano José Dias. Eles foram considerados culpados dos crimes de homicídio duplamente qualificado, fraude processual e porte ilegal de armas. Por sua vez, o cabo Ricardo Arce Rivera pegou sete anos e meio de prisão pelos crimes de fraude processual e porte ilegal de armas.O julgamento, que terminou por volta de 2h, havia começado na segunda-feira (17), quando os réus foram interrogados e houve a leitura das peças do processo, e recomeçado na manhã de terça-feira.Sant'Ana, que era negro, foi morto a tiros em fevereiro do ano passado, após ser apontado como suspeito de envolvimento em um roubo. Depois, os PMs teriam forjado provas contra ele.No total, sete policiais militares foram pronunciados pela Justiça e deverão ser levados a júri. Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), ainda não há data confirmada para os outros julgamentos.CrimeSant'Ana dirigia seu carro quando foi abordado pelos PMs, na zona norte de São Paulo.Os policiais disseram que uma suposta testemunha reconheceu o dentista como assaltante que teria levado seu dinheiro. Dias depois, a versão da testemunha foi desmentida na delegacia.Após o crime, os policiais teriam forjado provas contra o dentista, apresentando um revólver com numeração raspada como sendo de Sant'Ana.Dos sete PMs, três foram pronunciados por homicídio doloso. Os demais, por alteração da cena do crime.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u114243.shtml
18 outubro, 2005
Grafos aplicados em RH - um exemplo prático
Os conceitos que mencionarei aqui não são o motivo principal do que eu escrevi. O motivo principal está no item Experiência, somente incluí estes conceitos, por serem tão bem difundidos no meio acadêmico, principalmente o da computação, e o menos empregado nas relações interpessoais. Caso haja interesse futuro nas aplicações de grafos em pesquisas em ciências sociais ou no comportamento e dinâmica de grupos, está aqui uma base para o início do estudo, ao invés de usarmos grafos com exemplos de rede de computadores ou redes-neurais. Como o desejo de compreender matematicamente o que ocorria comigo para dar uma base objetiva no estudo, e passar todo o sentimento abstrato para o formalismo matemático, pois esta é uma “linguagem” sem fronteiras e sem subjetividade.
“É uma questão de sentir, não é uma questão de apenas somar parcelas e termos um produto”.
Se você me perguntar quais os fatores que me levam a pedir isto, terei que explicar que é mais do que um sentimento.
Não posso medir da mesma maneira que não posso medir como é meu amor pela minha filha, ou dos seus pais por você.
Exemplos diários de como este sentimento surge, tenho-os de sobra, apesar de que se os explicitasse aqui, não mais caberia nossa noção de sentido, eu apenas tentaria somar algo que não se pode ser somado, conforme expliquei acima.
Minha insatisfação não é pelo o que faço ou deixo de fazer, mas um simples sentimento de não estar no lugar certo e por minha culpa, e somente MINHA culpa, por não ter adaptado a este novo grupo a que trabalho. Faltou-me empenho para ter o tão necessário jogo de cintura.
Coloco-me a disposição da empresa para trabalhar em qualquer outro grupo neste prédio, e não mais nesta superintendência.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grafo (em 18/10/2005 às 10:07 am)
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Um grafo com 6 vértices e 7 arestas.
Os grafos são muito úteis na representação de problemas da vida real, em vários campos profissionais. Por exemplo, pode-se representar uma mapa de estradas através dos grafos e usar algoritmos específicos para determinar o caminho mais curto entre dois pontos, ou o caminho mais económico. Assim, os grafos podem possuir também pesos (ou custo), quer nas arestas quer nos vértices, e o custo total em estudo será calculado a partir destes pesos.
Outro exemplo da utilização de grafos são as redes PERT no âmbito do planeamento de projectos. Neste caso, cada aresta está associado o custo de execução, e as tarefas precedentes de uma outra serão suas afluentes.
Outro exemplo banal é o caso das redes de computadores, sendo cada terminal representado por um vértice, o cabo de rede pelas arestas e o custo associado a latência, por exemplo, ou o número de máquinas que a comunicação atravessa entre os nós. É nestes princípios que assenta todo o protocolo IP que torna possível a Internet ser uma realidade. Grafos têm sido utilizados para representar o formalismo das Redes Complexas, onde o número de nós e de conexões entre esses nós é muito alto e complexamente estabelecido.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_Complexas (em 18/10/2005, 10:06 am)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Redes Complexas)
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Rede Complexa é uma forma de modelar a natureza onde dado um grupo de elementos constituintes de um sistema natural qualquer, devemos determinar alguma regra para estabelecer uma ligação entre esses elementos. Esses elementos podem ser pessoas, proteínas, a internet, aeroportos entre outras coisas. As ligações dependem da característica que se quer estudar, por exemplo, pessoas podem estar ligadas por conexões de amizade ou devido ao compartilhamento de alguma opinião e aeroportos estarão ligados se possuem rotas que os conectam.
A Teoria de Redes Complexas usa o formalismo matemático da Teoria dos Grafos juntamente com a análise baseada em ferramentas da Mecânica Estatística. A cada elemento de uma rede complexa é associado um nó (ou vértice) e a ligação entre os nós se dá por meio de uma aresta. A forma usual de se trabalhar com redes complexas é usando uma matriz de adjacência A onde os índices i e j representam os nós e os elementos a(i,j) representam as ligações entre os nós. As ligações podem ser unidirecionais, bidirecionais, sem direção (matriz simétrica), simples (a(i,j)=1 ou a(i,j)=0) ou com pesos (a(i,j)>=0). Ao número de conexões que um dado nó estabele com outros nós da rede é dado o nome de grau do nó, que pode ser obtido tomando-se os valores da diagonal da matriz A*A. A rede mais simples é a aleatória devida a Erdoes & Renyi. Dado um número N de nós, estabelece-se conexão entre nós com uma probabilidade p, ou seja, suponha que cada possível conexão entre quaisquer pares de nós na rede possuam uma probabilidade de conexão q, então, apenas as conexões com probabilidade menor ou igual a p, serão de fato estabelecidas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Algoritmo_de_Dijkstra (em 18/10/2005 às 10:09 am)
Algoritmo de Dijkstra
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O algoritmo de Dijkstra, cujo nome se origina de seu inventor, o cientista da computação Edsger Dijkstra, soluciona o problema do caminho mais curto para um grafo dirigido com arestas de peso não negativo. O algoritmo que serve para resolver o mesmo problema num grafos com pesos negativos é o algoritmo de Bellman-Ford.
Um exemplo prático de problema que pode ser resolvido pelo algoritmo de Dijkstra é: alguém precisa se deslocar de uma cidade para outra. Para isso, ela dispõe de várias estradas, que passam por diversas cidades. Qual delas oferece uma trajetória de menor caminho?
Consideremos um grafo dirigido G e cujas arestas possuem um peso. V é o conjunto de vértices de G. O vértice de origem é denominado s. As arestas são representadas pelo par ordenado (u, v) ou seja, a conexão entre o vértice u e o vértice v. O conjunto das arestas de G é E. O peso de cada aresta é definido pela função w: E → R+.
δ(s, v) é o menor caminho de entre s e um vértice v ∈ E qualquer . Portanto, δ(s, v) é a menor soma possível dos pesos das arestas que compõem um caminho entre s e v, ou infinito se não existir caminho entre s e v. Na execução do algoritmo também é necessário um d[v] chamado de estimativa de menor caminho, é o limite máximo estimado para δ(s, v) em um determinado instante. π[v] é o vértice predecessor de v.
[Editar]
Admitindo-se a pior estimativa possível, o caminho infinito.
2º passo: temos que usar dois conjuntos: S, que representa todos os vértices v tal que d[v] = δ(s, v), e o Q, simbolizando todos os outros vértices.
3º passo: realizamos uma série de relaxamentos das arestas, de acordo com o código: enquanto Q ≠ ø u ← extraia-mín(Q) S ← S ∪ {u} para cada v adjacente a u se d[v] > d[u] + w(u, v) //relaxe (u, v) então d[v] ← d[u] + w(u, v) π[v] ← u
No final do algoritmo teremos o menor caminho entre s e qualquer outro vértice de G.
O problema prático
No texto acima tentei introduzir os conceitos de grafos para o leitor. Quando fui montar o grafo sobre o acesso de comunicação de meus colegas de grupo para mim, vi que nem mesmo precisava lançar mão desse argumento matemático para provar minha teoria de exclusão. Resta-me a dúvida atroz, se esta é feita de maneira deliberada ou não. Mas de qualquer forma, qualquer uma delas é assustadora.
A primeira, a tacitamente deliberada, não necessariamente é feita por um comando de um maestro. Ela é tacitamente entendida pelo grupo como uma forma de se isolar. Um argumento que fortalece este ponto é que ISOLADAMENTE E DISTANTES DO GRUPO, os indivíduos estabelecem uma boa receptividade em diálogos cotidianos, COM RESALVA: desde que eu me dirija a eles, e que o assunto seja sobre amenidades, tais como o tempo, se está chuvoso ou quente, sobre futebol, quais times jogaram e o placar, sobre qual vai ser a capa da próxima edição da PlayBoy ou quem foi a capa do mês passado, sobre um filme de Hollywood, uma mega-fusão de empresas, etc...Quando este diálogo se estabelece fora das vistas do grupo, as pessoas não representam mais, e o mesmo fica mais leve. Como conseqüência, não estou psicótico e deve existir uma solução possível.
A segunda, a que é feita de maneira não coordenada pelo grupo, também me assusta mais do que a primeira, pois identifica um estágio de dissolução social, moral, ético e econômico que passamos. Um outro ponto que se pode identificar isto e dizer que não existe um controle central com este intuito, é o uso de fones de ouvido para ouvir músicas por parte da maioria dos componentes do grupo. Esta imagem representa a iconografia da individualidade reinante no mundo moderno. O que me faz lembrar um evento histórico: o holocausto nazista, onde não ver o que ocorria com o outro, nos garantia um grau de consciência para se manter vivo e não se deixar “contaminar” com o remorso de não se ter feito nada. Como conseqüência, não estou psicótico e deve existir uma solução possível, eu comprar um fone de ouvido e aprender a usar o jogo de cintura e tento esquecer tudo o que aprendi como sendo “ingenuidade” de um tempo passado.
A terceira, que é a soma das duas primeiras. Eu compro o fone de ouvido.
A quarta, é que eu estou ficando psicótico, existe sim uma mudança no mundo e em seus valores, mas eu não estaria entendendo nem encontrando meu papel no cenário, pelo menos em curto prazo.
Experiência:
Logo no início, me dirigi a um dos membros do grupo, pois comecei a notar que somente me dirigiam algumas palavras SE EU iniciasse o assunto. Perguntei a ele o porquê ele não me dirigia a palavra com a mesma freqüência e interesse que se dirigia aos outros. Ele me respondeu: “Eu sou tímido!”. Não me pareceu uma resposta satisfatória, apesar dele não ter sido desrespeitoso ou indelicado, foi uma resposta inteligente para não continuarmos a buscar as causas. Depois deste fato fiz uma tabela das conversas que já tive com o grupo.
Obs.:
Não me espantaria se alguém dissesse que não dou oportunidade de conversar ou que sou rústico, caustico ao falar. Mas por vezes fui tentado a cair no velho truque de comediantes, o uso da figura de uma pessoa como “escada” para se sondar o que penso a respeito de determinados assuntos. Se o assunto era uma peculiaridade no “escada”, se eu “entrasse” tomando partida de um lado, o assunto penderia para uma nova abordagem, como se fosse uma brincadeira.
A angústia que me gera de criar uma situação que não possa dar conta de resolver, como um mal entendido, por exemplo, gera mais ansiedade, medo, que acaba sendo realimentado como um motivo de inibição de contato e estímulo para se quer dizer “posso ajudar?”. Sabendo-se que coordenadores nossos nos passam certas tarefas de “cobrar” de um outro colega uma dada tarefa e se não se envolverem diretamente no processo (1), pois, principalmente não dominam todo o processo, o “como fazer”, mas sim o “que fazer”. Esta transferência de atribuições e a falta de clareza em definir os planos a médio e longo prazo, mais a falta de uma política de crescimento profissional, leva o colega do lado a ter todas as reações negativas diante de um novo desafio, até mesmo receber um novo colega.
Este estilo de cobrar resultados ou delegar tarefas por tabela, adotado na gestão de grandes empresas como está sendo adotadas na nossa empresa, cartilhas feitas por “gurus” que NUNCA as aplicariam em SUAS empresas, pois criaria um clima hostil e não sustentável em longo prazo. A cobrança de colegas de níveis profissionais iguais, não funciona num país com a tradição cultural como a nossa. Pode ser implementada num país como o Japão, EUA, Inglaterra, França, Alemanha, pois estes países já passaram por situações de crise ou sócio-culturais que os levam facilmente a aceitar a cobrança de um colega de mesmo nível educacional, hierárquico, funcional, sócio-econômico, e que nos últimos anos de uma política educacional pós-moderna e politicamente calçada num ideal de social-democracia, podes-se dizer que aceitasse também a cobrança também do sexo diferente, da mulher, e de uma etnia diferente. Num país como o nosso, pré-conceituoso, sexista, e caminhando ainda para uma democracia social, isto soa como uma aberração para os menos preparados. Mesmo que estes neguem a origem de tais pré-conceitos que jurem serem “mentes abertas”.
A estória de mente aberta me faz lembrar daquela típica "bicho-grilo", garota bonita que encontramos nas cidades como Ouro Preto ou Tiradentes. Elas se vestem como “bicho-grilo” (hippie), sentem-se assim, se mostram assim, e no fim do domingo à tarde, lavam os pés, voltam calçar as sandálias. Vão para seus Land-Rover com os namorados abastados e de noite tomam um banho quente, jogando a roupa suja na máquina, pois na segunda-feira tem aula na universidade ou no colégio de irmãs. No fim-de-semana seguinte, começam a viver esta sensação novamente, talvez numa outra cidade.
Apêndice
AS CIDADES E OS MORTOS
1
Em Melânia, todas as vezes que se vai a praça, encontra-se um pedaço de diálogo: o soldado jactancioso e o parasita, ao saírem por uma porta, encontram o jovem esbanjador e a meretriz; ou, então, o pai avarento, da soleira, dá as últimas recomendações à filha amorosa e é interrompido pelo servo idiota que vai entregar um bilhete à alcoviteira. Anos depois, retorna-se a Melânia e reencontra-se a continuação do mesmo diálogo; neste interem, morreram o parasita, a alcoviteira, o pai avarento; mas o soldado jactancioso, a filha amorosa e o servo idiota assumiram os seus lugares, substituídos, por sua vez, pelo hipócrita, pela confidente, pelo astrólogo.
A população de Melânia se renova: os dialogadores morrem um após o outro, entretanto nascem aqueles que assumirão seus lugares no diálogo, uns num papel, uns em outro. Quando alguém muda de papel ou abandona a praça para sempre ou entra nela pela primeira vez, verificam-se mudanças em cadeia, até que todos os papéis sejam novamente distribuídos; mas enquanto isso ao velho irado continua a retorquir a camareira espirituosa, o usurário não pára de perseguir o jovem deserdado, a nutriz de consolar a enteada, apesar de que nenhum deles conserva os olhos e a voz de cena precedente. Às vezes acontece de um único dialogador manter simultaneamente dois ou mais papéis: tirano, benfeitor, mensageiro, ou de um papel de ser duplicado, multiplicado, atribuído a cem, a mil habitantes de Melânia: três mil para o papel de hipócrita, trinta mil para o de embusteiro, cem mil filhos de reis desventurados que aguardam o devido reconhecimento.
Com o passar do tempo, os papéis não são mais exatamente os mesmos de antes; sem dúvida a ação que estes levam adiante por meio de intrigas e reviravoltas conduz a algum tipo de desfecho final, que continua a se aproximar mesmo quando a intriga parece complicar-se cada vez mais e os obstáculos parecem aumentar. Quem comparece à praça em momentos consecutivos nota que o diálogo muda de ato em ato, ainda que a vida dos habitantes de Melânia seja breve demais para que possam percebê-lo.
Calvino, Italo, 1923-1985
As Cidades Invisíveis/Italo Calvino; tradução Diogo Mainardi. – São Paulo: Cia das Letras, 1990.
ISBN: 85-7164-149-8
1. A Corrosão do Caráter – Conseqüências Pessoais do Trabalho no Novo Capitalismo (Record, 1999), Richard Sennett
2. Calvino, Italo, 1923-1985
As Cidades Invisíveis/Italo Calvino; tradução Diogo Mainardi. – São Paulo: Cia das Letras, 1990.ISBN: 85-7164-149-8
3. Grafos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grafo (em 18/10/2005 às 10:07 am)
4. Redes complexas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_Complexas (em 18/10/2005, 10:06 am)
5. Algoritmo de Dijkstra
http://pt.wikipedia.org/wiki/Algoritmo_de_Dijkstra (em 18/10/2005 às 10:09 am)
Um estudo para a indústria armamentista
Guerra tradicional diminui e terrorismo cresce, diz estudo
Reuters
NAÇÕES UNIDAS - Os conflitos armados caíram 40% desde o fim da Guerra Fria e os que persistem matam menos gente, afirmou um estudo de três anos que tenta derrubar os atuais mitos sobre guerra e paz. Mas, mesmo com o genocídio e os abusos contra os direitos humanos diminuindo, os ataques terroristas com "muitas vítimas" não estão caindo, de acordo com o Relatório de Segurança Humana preparado pela Universidade de British Columbia, em Vancouver, no Canadá. Ainda assim, o terrorismo internacional mata apenas um "pequeno" número de pessoas por ano, em comparação com os mortos em guerras, afirmou o relatório. - Não temos mais grandes guerras com exércitos enormes, grandes combates, armas convencionais pesadas - disse Andrew Mack, acadêmico e ex-autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU) que dirigiu o estudo, financiado por Canadá, Grã-Bretanha, Suécia, Noruega e Suíça. - As guerras de hoje são de baixa intensidade com armas leves e pequenas, em países muito pobres. São extremamente brutais, mas não matam tantas pessoas - acrescentou. O relatório apontou que o número total de conflitos teve queda de 40% desde o fim da Guerra Fria e Estados Unidos e Rússia deixaram de financiar conflitos em países em desenvolvimento. O número médio de mortes por conflito também caiu, de 37 mil em 1950, durante a Guerra da Coréia, para 600 em 2002. Entre 1991 e 2004, 28 conflitos armados por autodeterminação começaram ou recomeçaram, e 43 foram contidos ou terminaram, segundo o estudo. Em 2004, foram somente 25 conflitos - o número mais baixo desde 1976. Até mesmo o número de refugiados caiu 45% entre 1992 e 2003, à medida que mais conflitos acabaram. E apesar do genocídio em Ruanda em 1994, os massacres em Srebrenica um ano depois e as contínuas mortes de civis no Sudão, Mack disse que o número de genocídios e de "politicídios" caiu 80% entre 1988 e 2001. Genocídio é definido como assassinato de grupos devido a etnia, religião ou nacionalidade. "Politicídios" fazem vítimas que se opõem a um regime ou um grupo dominante. O "ponto alto" pós-Segunda Guerra Mundial de tais assassinatos foi no fim dos anos 80 no Afeganistão, em El Salvador, em Uganda e no Irã, de acordo com a cientista política Barbara Harff, que agora está na Academia Naval dos EUA. Apesar dos fracassos da ONU em Ruanda, Srebrenica e na Somália, a taxa de sucesso da entidade em barrar conflitos foi de 40% a 60%, de acordo com Mack. - Houve uma explosão em operações de paz amplas, que são exercícios essenciais na construção de nações - disse o especialista.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/mundo/188840023.asp
Comentário:
Certamente este estudo será mais útil para a indústria armamentista do que para organizações não governamentais.
Lápis, borracha, caderno e revólver
Mais de 100 mil estudantes paulistas já viram revólveres na escola
Diário de S.Paulo
SÃO PAULO - Segundo pesquisa realizada pela Unesco em parceria com a Universidade Católica de Brasília, 127.689 estudantes dos ensinos fundamental e médio de São Paulo já viram um revólver em sala de aula. O total representa 13,3% dos alunos do estado. Em todo o país, o índice sobe para 35% dos alunos - o equivalente a 585 mil. A pesquisa registra ainda que 3% dos estudantes (41.771) já entraram na escola com canivete e que 1% (19.686) já foram ao colégio portando um revólver. Os questionários foram respondidos por 9.744 alunos em 2003 e 2004 em quatro capitais - Belém, Porto Alegre, Salvador e São Paulo - e no Distrito Federal. Eles representam o universo de 1,685 milhão de estudantes em todo o país. As armas brancas são as mais vistas nos estabelecimentos de ensino. Os mais presentes são os canivetes - 22% dos estudantes já viram uma arma do tipo na escola. Facas foram vistas por 13% dos alunos. Em seguida aparecem o revólver (12,1%) e o punhal (4,1%).
Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/plantao/188839935.asp
Comentário:
Cannabis Sativa, uso medicinal em testes
Estudo sugere que uso de maconha pode diminuir ansiedade e depressão
Globo Online
LONDRES - Um novo estudo realizado pela Universidade de Saskatchewa, no Canadá, deve reacender a polêmica sobre o uso da maconha. De acordo com a revista 'New Scientist', em experimentos utilizando uma substância química sintética semelhante ao princípio ativo da erva, pesquisadores observaram o crescimento de novas células no cérebro de ratos. O resultado indica que, pelo menos nos animais, o fenômeno esteja associado à diminuição da ansiedade e da depressão, sugerindo que a maconha, ou seus derivados, possam realmente fazer bem ao cérebro. Em mamíferos as células nervosas são produzidas constantemente no hipocampo, parte do cérebro associada ao aprendizado, memória, ansiedade e depressão. O uso de álcool, a nicotina e de drogas como a cocaína impedem que ocorra esse crescimento de novas células. A idéia do cientista Xia Zhang e sua equipe foi justamente ver o que ocorreria quando a substância consumida fosse a maconha sintética, denominada HU210.Zhang deu aos ratos duas doses diárias de HU210 por dez dias. O efeito foi um aumento de 40% no índice de formação de novas células no hipocampo, processo conhecido como neurogenesis.Um estudo anterior indicou que o antidepressivo fluoxetina (Prozac) também faz aumentar o crescimento de novas células. Os resultados atestam que o fenômeno acontece devido o efeito contra a ansiedade do medicamento. Zhang quis saber se o mesmo ocorria com a maconha, e testou os animais para mudanças de comportamento. Quando os ratos receberam a substância sintética eram submetidos a estresse, eles mostravam menos sinais de ansiedade e depressão do que os ratos que não haviam sido submetidos ao tratamento. Quando a neurogênesis era suspensa, através do uso de raios-x, o efeito desaparecia.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/ciencia/188804558.asp
Um erro não justifica outro
Lojas barram contratação de quem tem nome sujo, alertam entidades
CLARICE SPITZ da Folha Online
O consumidor que está com o nome sujo terá muito mais dificuldade para conseguir um emprego temporário neste final de ano.Somente os shoppings centers brasileiros vão contratar 80 mil temporários para atender o aumento do consumo nas proximidades do Natal.No entanto, para aqueles que acreditam que uma dessas vagas seria uma boa oportunidade para juntar o dinheiro necessário para limpar o nome, o comércio avisa: muitas lojas descartam os inadimplentes em seus processos seletivos, principalmente para funções como caixas, vendedores, balconistas e auxiliares de crédito.Segundo o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), a separação "do joio e do trigo" é praxe apesar de, muitas vezes, não ser explícita aos candidatos. "Isso significa, por exemplo, que quem estiver à procura de emprego neste final de ano, mas constar na lista de 112 milhões de cadastros de pessoas físicas do SPC Brasil poderá se frustrar".O presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Belo Horizonte, Roberto Alfeu Penna Gomes, confirma a existência dessa prática. "Infelizmente, há situações em que isso ocorre e ter o nome registrado é ruim."A entidade de defesa do consumidor Pro Teste tem outro nome para o rastreamento feito por empresas: discriminação."É óbvio que é discriminação. Você pode ter tido um momento na sua vida em que não conseguiu pagar dívidas por algum fator e tendo em vista que a inadimplência é muito grande hoje no Brasil, descartar a pessoa é muito complicado", afirma Inês Dolci, coordenadora do departamento institucional.O economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) Marcel Solimeo concorda: "Fazer um rastreamento para negar crédito está certo, mas usar essa informação para negar um emprego ao camarada que não teve como pagar e procura emprego para se livrar das dívidas é uma situação extremamente desigual".Como limpar o nomePara deixar a lista de inadimplentes e ter mais chance de conseguir um emprego, o consumidor deve procurar a empresa que lhe ofereceu crédito e tentar um acordo para saldar a dívida.Para o cliente que não sabe o motivo pelo qual está na lista de devedores, a solução é procurar a Câmara dos Dirigentes Lojistas de seu município e descobrir que loja registrou a dívida não paga. Depois disso, o consumidor terá que acertar o débito.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u101399.shtml
Comentário:
Diante de um imenso poder de fogo para levar o consumidor a gastar, até mesmo quando não tem, quando o mesmo usa o cartão de crédito, fica muito INACREDITÁVEL que empresas desqualifiquem um candidato a um emprego pelo fato de que ele está com o nome "sujo" na praça.
17 outubro, 2005
O motivo para responder SIM ao referendo!
Morre a 2ª vítima de confronto entre torcedores no domingo
Diário de S.Paulo
SÃO PAULO - Mais uma pessoa morreu neste domingo devido a uma briga entre torcedores de Corinthians e Palmeiras. Wellington Martins, de 25 anos, foi atingido por vários tiros na esquina da Avenida Santo Amaro com a Rua Grambell, no bairro do Campo Grande, na zona sul de São Paulo. Ele voltava para casa depois do jogo entre Corinthians e Palmeiras, realizado no estádio do Morumbi, válido pelo Campeonato Brasileiro. Antes da partida, outro rapaz morreu baleado. Diogo Lima Borges, de 23 anos, levou um tiro pelas costas quando tentava fugir de torcedores corintianos na estação Tatuapé do Metrô, na zona leste da capital. Ele veio de Bragança Paulista, no interior do estado, com seu pai e alguns amigos. A Polícia Militar prendeu cerca de 50 pessoas envolvidas no confronto no metrô, alguns armados com revólveres e bombas caseiras feitas com bolas de sinuca.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/plantao/188829725.asp
Juízes ficam mais liberais, pode chegar a vez deles!
Preso em flagrante não é obrigado a se identificar ao policial
Globo Online
BRASÍLIA - A decisão pode parecer estranha, mas, segundo entendimento da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), quem é preso em flagrante não tem o dever de se identificar corretamente à autoridade policial e ao Ministério Público. De acordo com a decisão judicial, o réu pode mentir sobre nome e idade porque isso é considerado direito legítimo de autodefesa. O STJ derrubou uma sentença do Tribunal de Justiça do Rio, que havia condenado pelo crime de falsa identidade um réu que mentira sobre sua identidade. A defesa entrou com pedido de hábeas-corpus, atendido pelo Superior Tribunal de Justiça. A conclusão é de que quem falseia identidade ao ser preso não comete novo crime porque o poder público dispõe de meios de identificá-lo e, portanto, a ausência de informações por parte do acusado não interfere no processo. Para o ministro Paulo Medina, porém, a conduta do acusado que declara nome e idade falsos é atípica, ante a natureza de autodefesa da conduta, garantida constitucionalmente. A decisão do STJ foi unânime.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/plantao/188828525.asp
Comentário:
Não me surpreende mais as últimas decisões em que o STJ fica mais flexível com decisões que JÁ ERAM TOMADAS EM TRIBUNAIS AMERICANOS, por exemplo. A explicação é simples: as leis só ficariam mais "humanas", assim como os presídios, os carros de polícia, quando a falsa "elite" - juízes, promotores, políticos, empresários - começassem a serem presos... Eles não dão ponto sem nó!
Hoje o lugar que ainda não sofreu uma devassa séria é o poder judiciário, quando essa devassa acabar, teremos que fazer um concurso público para as baixas...
2 criançãs morrem por dia no Brasil vítimas de armas
Adolescente é morto por tiro dentro da sala de aula na zona norte
Globo Online
SÃO PAULO - Um adolescente de 15 anos, Rafael Barbosa, foi morto dentro da sala de aula na manhã desta segunda-feira na escola estadual 'Marinela Piumbato Chaparro', no Parque Anhangüera, zona norte da capital. O tiro teria sido disparado acidentalmente por colegas de classe. É o segundo adolescente que morre dentro de uma escola estadual em São Paulo em menos de um mês. O crime aconteceu por volta das 8h30m. Segundo a Secretaria de Educação do estado, dois alunos da oitava série estavam olhando uma arma, que estava dentro da mochila de um deles, e o tiro foi acidental. Os dois são colegas de classe de Rafael Barbosa, o garoto morto, e tentaram fugir, mas foram capturados pela polícia. O caso foi encaminhado para o 46 Distrito Policial.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/plantao/188828757.asp
Comentário:
No dia 23 de outubro, não faça seu voto mais uma arma, diga SIM a proibição do uso e venda de armas no Brasil!
Já era de se esperar vindo dos americanos
Cristãos dos EUA acreditam que Katrina foi 'castigo de Deus'
Reuters
NOVA ORLEANS - Quando o furacão Katrina devastou a cidade de Nova Orleans, inundando bairros inteiros durante semanas, alguns disseram que o desastre não foi simplesmente um ato da natureza, mas uma mensagem de um Deus furioso. Esta é a crença de alguns cristãos nos Estados Unidos, que vêm alertando aos moradores de Nova Orleans, cidade conhecida por seu jeito hedonístico e por sediar o Mardi Gras, espécie de Carnaval local, de que a cidade poderia receber uma boa dose de "retribuição" divina. - Existe uma nuvem espiritual negra sobre Nova Orleans há muitos anos - disse o reverendo Franklin Graham, filho do influente pregador americano Billy Graham. Afirmando que Nova Orleans era uma cidade conhecida pela veneração ao satã, orgias e consumo disseminado de bebidas e drogas, o reverendo falou que algumas pessoas acreditam que Deus estava usando o furacão para causar um despertar religioso no local. - Talvez Deus irá nos purificar - disse após o furacão Olive Thomas, presidente do Conselho de Nova Orleans. Para alguns cristãos, uma boa purificação começaria nos salões, bares gays e clubes de danas eróticas da famosa Rua Bourbon, no Bairro Francês, que ironicamente ficou quase ilesa em meio à passagem do Katrina. É lá que turistas e moradores locais se juntam, especialmente durante as celebrações anuais do Mardi Gras, quando a nudez pública e a folia dos bêbados se tornam quase uma regra.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/plantao/188824213.asp
Comentário:
No início da catástrofe já me passava pela cabeça que estes idiotas cristãos americanos colocariam a culpa no mix cultural de Nova Orleans. Não deu outra! Pura falta de criatividade (deles!).
Vote SIM no referendo próximo!
Morre torcedor baleado no metrô
Globo Online - CBN
SÃO PAULO - Morreu no fim da tarde deste domingo o rapaz que foi atingido com um tiro na confusão entre torcedores do Corinthians e Palmeiras ocorrida na estação Tatuapé do metrô. Diogo Lima Borges, de 23 anos, estava acompanhado do pai, Marcos Tadeu Borges, e de amigos. A família mora em Bragança Paulista e pai e filho tinham viajado cerca de 80 km para ver o jogo. No metrô, foram surpreendidos por cerca de 100 torcedores corintianos e perseguidos pela estação. Diogo, que é torcedor do Palmeiras, levou um tiro nas costas. Imagens gravadas pelas câmeras de vídeo do metrô mostram quatro torcedores do Corinthians armados com revólveres e pistola semi-automática. Um deles já estava proibido de ir a estádios e deveria se apresentar à polícia em dias de jogo, mas não vinha cumprindo a determinação. Além de Diogo, outro torcedor foi baleado e está internado em estado regular. Cinco pessoas foram espancadas e um homem sofreu traumatismo craniano. Bombas caseiras feitas com bolas de sinuca foram jogadas na estação do Tatuapé, além de rojões. Um pino de granada foi encontrado próximo a uma das bilheterias da estação. Uma loja foi depredada no local. A Polícia Militar prendeu cerca de 48 pessoas. O tumulto durou cerca de uma hora. No Morumbi, um rapaz perdeu três dedos quando fazia uma bomba caseira para jogar na torcida rival. Segundo o pai de Diogo, quando os torcedores do Corinthians viram o grupo de palmeirenses, começaram a jogar bombas caseiras, atirar rojões e dar tiros. - Aí todo mundo correu e pulou as catracas da estação. Alguns se jogaram nos trilhos para poderem fugir. Quando a situação ficou mais calma, fui procurar meu filho - lembra Marcos Tadeu - Liguei para o celular dele e um amigo dele me avisou que estavam no hospital e que meu filho tinha sido atingido nas costas por um tiro - afirmou. A cena já está se tornando comum. Dia de jogo na capital paulista que envolva pelo menos uma das grandes equipes do estado é quase certo que haverá confusão. Neste domingo não foi diferente. Os torcedores de Corinthians e Palmeiras que se dirigiam para o estádio do Morumbi, onde se realizou neste domingo partida entre as duas equipe pelo Campeonato Brasileiro, promoveram um triste espetáculo. Cerca de 100 corintianos se encontraram, por volta das 13h30m, com um grupo menor de palmeirenses na estação Tatuapé do Metrô e iniciaram uma batalha. Na Avenida Rebouças, na zona oeste, torcedores do Corinthians provocaram pânico em diversos motoristas que passavam pelo local. Eles ocupavam diversos ônibus e promoviam uma grande algazarra no caminho para o estádio. Os motoristas dos ônibus desistiram de continuar a viagem e irritaram os torcedores, que iniciaram a depredação dos veículos. Eles desceram dos ônibus e passaram a agredir a ponta-pés os carros que estavam em volta, provocando pânico nos motoristas. Muitos abandonaram seus veículos no meio da rua. Os tumultos entre torcedores de futebol em São Paulo estão se transformando em rotina, numa triste realidade cada vez mais difícil de combater. Mesmo quando estão comemorando um título, há pancadaria e depredações. Em julho, quando o São Paulo conquistou pela terceira vez a Copa Libertadores da América, os torcedores do time promoveram um imenso quebra-quebra na Avenida Paulista, tradicional palco de comemorações na capital. O tumulto entre PMs e torcedores deixou mais de cem feridos. Fachadas de bancos e lojas, estações de Metrô e duas bancas foram destruídas e saqueadas.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/sp/188828255.asp
14 outubro, 2005
A turma da bala mais uma vez
Deputado do ‘Não’ preso por porte ilegal de armas
Jorge Gouveia
Especial para O GLOBO
PALMAS. O deputado estadual do Rio, José Nader Júnior (PTB), vice-presidente da Comissão Especial contra o Desarmamento e pelo Direito à Legítima Defesa, da Assembléia Legislativa, e defensor do voto “Não” no referendo de 23 de outubro, foi preso em flagrante ontem pela Delegacia de Meio Ambiente do Estado do Tocantins (Dema) sob a acusação de crime ambiental e de porte ilegal de arma. Detido no município de Pium, a 119 quilômetros de Palmas, às margens de um afluente do Rio Araguaia, o deputado, que é filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) José Nader, tinha quatro armas e 412 cartuchos de munição, inclusive de uso restrito às Forças Armadas. Também foram encontrados no chalé onde ele estava peixes ameaçados de extinção e de pesca proibida no país. As armas eram três revólveres (dois calibre 38 e um calibre 32) e uma pistola .40, de uso exclusivo da polícia. Transferido para Palmas e ouvido pela Polícia Civil de Tocantins, o deputado admitiu que a pistola era da Secretaria de Segurança Pública do Rio. Ele alegou que andava armado por estar sendo ameaçado por posseiros da região de Pium e que já registrara a ocorrência numa delegacia do Rio. A polícia de Tocantins investiga a origem das armas. Nader foi preso numa propriedade de 200 alqueires, dos quais ele alega ter apenas mil metros. No local teria sido montado um clube de pesca administrado por cinco pessoas, todas do Rio. No chalé onde estava Nader, os policiais acharam acondicionados em uma geladeira oito quilos de Pirarucu, cuja pesca é proibida. Em depoimento, Nader afirmou que os peixes eram de um nativo da região de Pium. Entre os pentes de munição encontrados pela polícia havia vários de calibre .45. Dois, segundo o depoimento do parlamentar, pertenceriam ao general Roberto Pacífico. O militar já havia deixado o lugar antes da prisão. Ontem, depuseram o sargento da PM fluminense Renato Luciano Amora, que faria a segurança do deputado, e o coronel do Corpo de Bombeiros do Rio Pedro Cipriano da Silva Júnior, que foi comandante da corporação no governo de Benedita da Silva. Os dois foram liberados após prestar depoimento. O delegado adjunto da Dema, Fernando Ubaldo, enviou ofício à Assembléia Legislativa do Rio informando a prisão do deputado. Depois do depoimento, ele foi levado para uma cela especial da Casa de Custódia, destinada a presos provisórios. — Houve um fato penal que está sendo apurado. Disse ao delegado que o colocasse em sala especial e enviasse ofício à Assembléia do Rio de Janeiro, e também à de Tocantins, e que também oficiasse ao juiz criminal. O artigo 53 da Constituição diz que o deputado só pode ser preso em flagrante ou por crime inafiançável, que é o caso do porte de arma — disse o secretário de Segurança Pública de Tocantins, Júlio Resplande. Segundo a polícia, a prisão foi feita a partir de uma denúncia anônima ao Instituto Natureza do Tocantins, órgão de defesa ambiental do estado. O denunciante teria avisado que estava havendo pesca ilegal e disparos de tiro. O instituto chamou a Polícia Militar Ambiental.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/jornal/pais/188799092.asp
13 outubro, 2005
Missionários fora já!
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou na quarta-feira a expulsão do país de um grupo missionário americano, New Tribes Mission, que prega o cristianismo para os povos indígenas.
Chávez disse que os missionários são "imperialistas" e que se sente "com vergonha" de sua presença nas áreas indígenas da Venezuela.
"O New Tribes está deixando a Venezuela", disse Chávez durante uma cerimônia para dar títulos de propriedade e equipamentos agrícolas para membros da comunidade indígena da Venezuela.
O presidente acusou o grupo, com sede na Flórida, de fazer vôos não autorizados e de estabelecer acampamentos luxuosos em meio à pobreza da região.
O New Tribes Mission disse que não iria comentar as declarações de Chávez. O grupo é uma das maiores organizações missionárias da América Latina, com 3,2 mil pessoas trabalhando em 17 países. A organização tem atuação também no oeste da África e no Sudeste Asiático.
Conspiração
Segundo o correspondente da BBC Simon Watts, o governo venezuelano acusa os evangélicos americanos de fazer parte de uma conspiração mais ampla de Washington para derrubar um presidente cuja influência regional está crescendo graças aos fortes ingressos provenientes da venda do petróleo.
De acordo com Watts, o governo americano claramente não gosta de Chávez, mas nega veementemente qualquer plano contra ele, e é difícil dizer o quanto o presidente venezuelano realmente acredita no que diz.
Assim como seu amigo Fidel Castro, diz Watts, Chávez se alimenta do conflito e considera politicamente útil colocar-se como vítima de agressão americana.
Formalização
Segundo Chávez, a decisão de expulsar o grupo já foi tomada, mas a sua formalização ainda não foi assinada para dar tempo ao New Tribes para "juntar suas coisas".
"Esta é uma decisão irreversível que eu tomei. Não queremos o New Tribes aqui. Basta de colonialismo!"
Segundo ele, os membros do New Tribes entraram e saíram do país sem permissão das autoridades. "Essas violações de nossa soberania nacional têm que parar", disse Chávez.
O presidente acusou ainda o grupo de construir acampamentos caros e luxuosos ao lado de vilas acossadas pela pobreza.
Chávez disse que a Venezuela estava finalmente "fazendo justiça" à população indígena ao dar-lhe terra.
A deputada indígena Noheli Pocaterra disse que o governo Chávez fez alguns progressos sobre temas indígenas, mas ainda precisa fazer mais.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u47142.shtml
Comentário:
Já aqui no Brasil, precisamos tirar estes missionários evangelizadores das terras indígenas. Eles deveriam simplesmente treinarem brasileiros e estes sim manterem o contato com a tribo.
10 outubro, 2005
Faça o que eu digo, mas não o que faço!
FMI revisa suas estruturas, mas mantém privilégios
José Meirelles Passos - O Globo
WASHINGTON - O Fundo Monetário Internacional (FMI) está em plena fase de reformas internas, revisando as suas políticas, métodos e procedimentos. No entanto, um setor dessa instituição que basicamente receita ajustes e cortes de despesas aos países em desenvolvimento, permanecerá intocado: o da sua generosa estrutura salarial e de benefícios. O orçamento dos gastos internos referente ao ano fiscal de 2006, iniciado em maio passado, é de US$ 937 milhões - um salto de US$ 156,2 milhões em relação ao de três anos atrás. Desse total, US$ 659,7 milhões vão para salários e benefícios, que incluem férias nos países de origem, com passagens - sempre classe executiva - pagas pelo Fundo, para o funcionário e toda a família, mais uma ajuda de custo para cada uma daquelas pessoas. Os salários, em si, vão muito bem, obrigado. Depois de um reajuste de 5,6% no ano passado, este ano os 2.802 funcionários da casa - eles vêm de 141 países distintos - receberam mais 3,6%. A lista é puxada pelo diretor-gerente, Rodrigo Rato. Além de um salário de US$ 31.365,00 por mês, ele tem direito a uma ajuda de custo para despesas pessoais equivalente a US$ 5.165,00 mensais. O total dá quase meio milhão de dólares: US$ 443.760,00 anuais. A número dois do FMI, Anne Krueger, ganha US$ 27.274,00 mensais - mas não recebe ajuda de custo extra. Cada um dos 24 diretores-executivos do Fundo (o brasileiro Eduardo Loyo é um deles), que representam os 184 países e tomam as decisões finais - entre outras coisas - sobre a aprovação dos programas econômicos dos países pobres, leva para casa US$ 16.394,00 mensais (US$ 196.730,00 por ano). Os economistas do Fundo - que representam dois terços do quadro de funcionários - ganham, dependendo do posto e tempo de casa, de US$ 6.292,50 a US$ 12.311,00 mensais. Um tradutor recebe de US$ 4,950,00 a US$ 7,434 por mês. O salário mais baixo é o dos motorista: varia de US$ 2.360,00 a US$ 3.538,00 mensais. - O FMI desenvolveu um sistema de compensação e benefícios internacionalmente competitivo, para recompensar o desempenho e levando em contas necessidades especiais de um quadro de funcionários multinacional e grandemente expatriado - justifica um trecho do atual balanço do FMI. Todos gozam de uma vantagem extra, além da passagem aérea e do dinheiro para despesas pessoais nas férias: eles são isentos do imposto de renda tanto nos EUA quanto em seu país de origem. Além disso, a educação formal de seus filhos também é paga pelo FMI até que eles completem 24 anos. Eles podem cursar universidade em qualquer país por conta do Fundo, menos nos EUA.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/economia/170171370.asp
Comentário:
Da mesma forma que nos últimos anos os investidores têm perdido dinheiro nas bolsas de valores, mas inacreditavelmente, os administradores de grandes empresas e fundos, têm seu salário aumentado. Acredite se quiser.
07 outubro, 2005
Faroeste WASPwg - white anglo saxon people with guns
Nos Estados Unidos, policiais treinados para usar armas em situações de conflito acertam um tiro em cada seis. Esta é a média.
Na semana passada, 12 policiais de Nova York deram 77 tiros num suspeito. Acertaram dois, e o homem está vivo.
Em Chicago, num caso famoso, um policial disparou seis vezes, feriu seis inocentes, e o suspeito escapou ileso.
Clique aqui para ouvir esta coluna na voz de Lucas Mendes
Enquanto no Brasil se debate a proibição de vendas de armas, alguns Estados americanos, como a Flórida, aprovam leis que incentivam o cidadão comum a usar armas.
Não corra e lute
No domingo passado entrou em vigor a lei Stand Your Ground, que pode ser traduzida como "Não corra. Lute".
A lei protege quem se sente ameaçado e recorre às armas, em vez de evitar a briga.
Na Flórida, 350 mil pessoas têm licença para andar armadas, e, desde segunda feira, quem desce nos aeroportos de Miami e Orlando recebe um panfleto sobre a nova lei.
Os que chegam são avisados a não entrar em discussões com a população local porque os moradores têm direito a responder à bala.
A campanha é internacional, com anúncios em vários jornais do mundo, e foi organizada pela Brady Campaign to Prevent Gun Violence, uma ONG de Washington que é contra o uso de armas.
Para um Estado que recebe 80 milhões de turistas que gastam US$ 57 bilhões de dólares por ano, é uma campanha embaraçosa.
Não sabemos se alguém deixou ou vai deixar de ir à Flórida por causa da nova lei, mas, se você for, prepare-se para colocar o rabo entre as pernas.
Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/10/printable/051006_lucasmendes.shtml
Comentário:
Agora ao invés de um pedido de desculpas, caso aconteça um esbarrão com um americano, é melhor sair correndo, antes que ele retire do coldre o revolver, pistola ou uma sub-metralhadora. Enquanto o Brasil cria leis contra o uso de armas, lá na terrinha, o governo incentiva o terrorismo para evitar mais violência.
04 outubro, 2005
Dores nas costas: FAÇA SEXO, mas com o SEU parceiro


Na foto ao lado, a loira burra passa pelo tratamento médico para aliviar as dores nas costas.
Segundo ela, agora quem está com dores na cabeça é seu marido!
04/10/2005 - 03h45m
Mulher processa médico que tratava dor nas costas com sexo
Reuters
SEATTLE - Uma mulher de Oregon, nos Estados Unidos, cujo médico a convenceu de que poderia curar suas dores na parte baixa das costas se mantivesse relações sexuais com ele, abriu um processo contra em que exige US$ 4 milhões, de acordo com documentos legais. O médico, Randall Smith, que tinha 50 anos, perdeu sua licença e ficou preso durante 60 dias no ano passado por faturar ao serviço de saúde de Oregon US$ 5 mil pelos 45 minutos do tratamento que deu à mulher. "O tratamento do doutor Smith incluiu o ato sexual que disse à reclamante se necessário para aliviar a dor que sofria na parte baixa das costas e nas extremidades inferiores", diz o processo apresentado pela mulher. O processo, que acusa o médico de lesões, negligência e de provocar angústia emocional, foi completada em uma corte do condado de Multnomah.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/online/plantao/170114549.asp
Comentário:
Esta história, está parecida com a da mulher que processou o fabricante de micro-onda, porquê o gato explodiu e morreu. Ela alegou que não tinha aviso do fabricante sobre o uso de animais no equipamento.
Réus querem impunidade, justiça aceita
Justiça reduz pena de envolvidos em abuso sexual de menores em Porto Ferreira
Luis Kawaguti - Diário de S.Paulo
SÃO PAULO - O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu nesta segunda-feira reduzir, por 2 votos a 1, o tempo de prisão dos vereadores e empresários envolvidos no escândalo sexual de Porto Ferreira, ocorrido em 2003. O homem que aliciava meninas menores de idade para orgias, Wálter de Oliveira Mafra, teve a pena de 67 anos reduzida para 12 anos e oito meses. O então presidente da Câmara Municipal, vereador Luiz César Lanzoni, condenado inicialmente a 45 anos pode cumprir somente 10. Em primeira instância, os 10 acusados foram condenados, entre outros crimes, por corrupção de menores, manutenção de casa de prostituição e formação de quadrilha. Os réus receberam penas mínimas dos crimes. Porém, cada uma foi multiplicada pelo número de vítimas, o que fez com que a sentença mais alta chegasse a 67 anos. A Justiça paulista ouviu a apelação dos advogados dos réus e reconheceu que os acusados eram autores de "crimes continuados". Isso acontece quando uma pessoa pratica dois ou mais crimes da mesma espécie - pelas mesmas condições de tempo, lugar e maneira de execução. Nesses casos, tais réus cumprem a pena de um só dos crimes, aumentada de um sexto a dois terços do tempo estipulado de prisão. No caso do escândalo de Porto Ferreira, vereadores, funcionário públicos e empresários realizaram orgias por mais de dois anos com meninas em chácaras afastadas da cidade.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/sp/170114588.asp
Comentário:
Depois das denúncias do mesmo porte em Caxambu, MG, esta porcaria de instituição que dizem chamar de Justiça, que me desculpem as prostitutas, mas elas tem mais credibilidade que mocinha de olhos vendados, mas o corpo e alma VENDIDOS.
SALVEM AS CRIANCIANHAS, AS POBRES TAMBÉM, ELAS NÃO TEM CULPA DA PODRIDÃO DOS ADULTOS!
Armas de fogo II - mais uma história triste
Denize Bacoccinade Washington
Brincadeira sobre esmalte teria motivado morte de brasileira
A brasileira Janaina Reis, de 17 anos, foi morta por brincar com o fato de o namorado usar esmalte de unha, de acordo com a amiga dela, Fernanda Gomes, testemunha do crime no sábado passado.
Os três estavam conversando numa mesa de piquenique perto da piscina do condomínio onde moram Fernanda e o portorriquenho Juan Rafael Arrieta-Rolon, que confessou o crime.
Fernanda contou que Janaina estava passando base de esmalte na unha e o namorado, Juan, também começou a passar na unha dele. "Ela brincou com ele, falou que no Brasil quem passa base na unha não é homem", contou Fernanda à BBC Brasil por telefone, de Deerfield Beach, na Flórida, onde mora há dois anos.
"Ele ficou nervoso, foi até a piscina beber água, voltou e sentou do lado dela, depois levantou e disse que ia para casa e voltava logo. Ele voltou, apontou uma arma na cabeça dela e atirou", contou Fernanda.
Quando a polícia chegou, Janaina já estava morta.
Juan confessou à polícia a autoria do crime, mas não explicou os motivos. Ele está detido numa prisão do condado de Broward.
De acordo com a Promotoria Pública de Broward, o caso será apresentado ao Grande Júri e região e se Juan for indiciado pelo Grande Júri pelo crime de assassianto em primeiro grau, é possível que seja condenado até a pena de morte.
"Não deu tempo"
Fernanda disse que a amiga nem teve tempo de conversar com Juan. "Não deu tempo. Ele encostou a arma na bochecha dela e atirou", contou.
Ela disse que saiu para pedir socorro e quando voltou Juan já tinha levantado Janaina do chão e estava segurando a moça no colo, colocando um pano para tentar estancar o sangue.
"Eu perguntei pra ele: o que você fez com a minha amiga?. Ele respondeu: eu só queria dar um susto nela", contou Fernanda. "Ele disse que não sabia que a arma estava carregada. Mas depois eu não falei mais com ele."
No primeiro depoimento que prestou à polícia, ainda no local do crime, Fernanda não disse que Juan foi o autor do disparo. "Eu fiquei com medo de falar para a polícia, porque estava com medo que ele ou a família fizessem alguma coisa comigo".
Depois, na delegacia, ela contou a versão da entrevista, que levou os policiais a tratarem Juan com suspeito.
A arma utilizada no crime foi encontrada no lago que fica dentro do condomínio onde Juan e Fernanda moram, em Deerfield Beach. Janaina morava com a mãe e o padrasto numa cidade vizinha, Pompano Beach.
Brasileiros chocados
O crime chocou a comunidade brasileira na região, onde vivem cerca de 80 mil brasileiros, um terço da população local.
"Tem locais em que se a pessoa não falar inglês nem espanhol, não tem problema. Dá pra viver só falando português", contou Toni Barros, editor do Jornal 3 News, um quinzenal editado em português, espanhol e inglês em Boca Raton.
Barros contou que a princípio os brasileiros ficaram muito apreensivos, porque pensaram que o assassino também pudesse ser brasileiro. "Havia uma preocupação com a imagem da comunidade e também o receio de que o assassino pudesse ser alguém que convive conosco", contou o jornalista. "Mas depois quando se soube que ele era portorriquenho pelo menos essa preocupação foi afastada", disse.
Janaina era muito conhecida entre os brasileiros, participava sempre de festas e fazia alguns trabalhos de modelo. Há duas semanas, ela participou de um concurso de beleza entre a comunidade brasileira.
O xerife do condado de Broward, Ken Jenne, disse que o envolvimento da comunidade brasileira foi importante para que o caso fosse solucionado rapidamente.
Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/10/printable/051003_denizebrasileiracg.shtml
03 outubro, 2005
Estamira II
"Estamira" ganha prêmio em festival de cinema alemão
da Folha Online

Divulgação
"Estamira" deixou para trás outros oito filmesA produção brasileira, que já havia vencido os festivais de Marselha (França) e de Karlov Vary (República Tcheca) e também foi premiado como o melhor documentário da 28ª Mostra BR de Cinema, deixou para trás outras oito finalistas. Além de "Estamira", "Mardi Gras: Made in China", de David Redmon, recebeu uma distinção especial por tratar sobre um grupo de trabalhadores de uma fábrica chinesa que produz para Nova York. "Bunso the Youngest", dos filipinos Ditsi Carolino e Nan Buxani, recebeu o prêmio Open Eyes de cinema jovem.O Festival de Nuremberg tem caráter bienal e, na presente edição, foram projetados 78 filmes de 30 países. História"Estamira" é um documentário que acompanha uma senhora de 63 anos que trabalha há mais de 20 anos em um aterro sanitário do Rio de Janeiro.A personagem do longa-metragem, Dona Estamira, além de conseguir seu sustento no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, sofre de surtos esquizofrênicos. Mas seu carisma e seu caráter maternal fazem dela a líder da pequena comunidade de idosos que habitam o lixão. O documentário acompanha, a partir de 2000, o tratamento ao qual Estamira se submeteu num centro psiquiátrico público e focaliza, a partir de seu cotidiano, a transformação clínica e os efeitos dos remédios que teve que tomar. Através de depoimentos dos filhos dela, também foi possível revelar os árduos caminhos trilhados por Estamira. Mesmo vivendo no lixo, ela conseguiu superar sua condição miserável e ainda levantou diante das câmeras questões e valores há muito esquecidos na sociedade.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u53953.shtml
Estamira I
Fim de aterro em Duque de Caxias pode desempregar 15 mil
ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo, no Rio
É difícil imaginar condição de trabalho mais degradante do que disputar lixo para sobreviver. Mas é no meio de urubus, tratores e caminhões de lixo --que despejam no local diariamente cerca de 7.000 toneladas-- onde trabalham 1.700 catadores do aterro sanitário de Gramacho (em Duque de Caxias, Baixada Fluminense), o maior da Grande Rio.
Apesar de um ambiente tão inóspito como esse, poucos são os que aceitariam de bom grado a transferência para um local mais limpo para ganhar menos. Muitos aprenderam ali a selecionar o lixo de maior valor, e há os que conseguem até R$ 60 por dia.
Eles são apenas a parte mais visível de uma atividade que, somente no entorno de Gramacho, emprega 15 mil pessoas e movimenta R$ 1,4 milhão por mês, segundo estudo finalizado no ano passado pela empresa SA Paulista, contratada pela Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), do Rio, para operação e recuperação do local.
"Nas ruas em volta do aterro, atuam depósitos, empresas de reciclagem, supermercados, prostitutas, caminhoneiros e outras atividades que só existem por causa do trabalho dos catadores", explica a socióloga Lúcia Luiz Pinto, coordenadora do estudo realizado pela SA Paulista.
Toda essa atividade está com um fim anunciado. A Comlurb já construiu um aterro mais moderno em Paciência e espera apenas a liberação das autoridades ambientais para fechar Gramacho.
De um lado, essa é uma decisão de respeito ao ambiente. O lixo irá para um local mais adequado e Gramacho poderá ganhar um parque rodeado pelos manguezais, que já estão sendo recuperados. De outro, no entanto, é um grave problema social ainda sem solução para quem vive do lixo.
A maioria desses trabalhadores prefere não imaginar como será o dia em que não poderão mais catar lixo em Gramacho. "Nem me fala disso que eu morro do coração. Meus dois filhos [de 23 e 28 anos] trabalham aqui. Graças a isso tenho uma casa que mais parece uma fazendinha. Não tenho vergonha de dizer que meu trabalho é esse. Não roubo ninguém e ganho meu dinheiro honestamente", diz Válter dos Santos, 56.
Oseas de Souza, 28, concorda. Ao ser questionado sobre o fim de Gramacho, ele respondeu com uma pergunta: "Se dissessem que iam tirar o serviço do senhor, o senhor iria gostar?".
Esse universo de Gramacho, com seus personagens, foi o campo de trabalho do fotógrafo Marcos Prado por 11 anos. Prado acompanhou desde 1994 o processo-iniciado em 1996- de transformação do lixão (quando tudo era despejado sem preocupação ambiental) em aterro.
O trabalho deu origem ao livro "Jardim Gramacho" --cujas fotos ilustram essa reportagem--, lançado na semana passada, e a um documentário sobre uma das catadoras ("Estamira", ainda à espera de um distribuidor). "Ali eles jogam cartas, bebem com os amigos, se divertem e rola até paquera. Criaram famílias por causa do lixo e não têm vergonha disso".
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u106439.shtml
Pelados com a mão no bolso

Os que entram nús certamente não poderão tirar ou colocar nada no bolso!
Nudez gratuita
Ao inaugurar a mostra "Verdade Nua", o Museu Leopold, na Áustria, resolveu que a nudez não seria apenas o tema de sua exposição. O museu estimulou os visitantes da mostra a tirar suas roupas e ofereceu até entrada gratuita para espectadores nus, como o casal à direita. A moça vista à esquerda na foto teve de botar a mão no bolso e pagar por seu ingresso.
fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/pop/050801_pelados_pop.shtml
O grande fraude da imprensa brasileira
Governo desiste de reforma política já
Gerson Camarotti - O Globo
BRASÍLIA - Depois do recuo da oposição, domingo foi a vez de o governo e de o próprio presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reverem suas posições em relação à proposta de emenda constitucional (PEC) que prorroga para 31 de dezembro o prazo de alteração da legislação eleitoral que vai reger a campanha de 2006. A tentativa de aprovar a PEC poderá ser sepultada amanhã, durante a reunião de líderes convocada por Aldo Rebelo. Até mesmo o Palácio do Planalto posicionou-se publicamente sobre o tema. O ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, chamou de casuísmo a prorrogação do prazo. - É importante dar uma resposta para as denúncias. Mas os prazos foram atropelados. Diante disso, tentar fazer algo de forma açodada não é aconselhável. A emenda pode sair pior do que o soneto. Isso pode acabar em casuísmo. Há duas semanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinal verde para que o governo apoiasse no Congresso a emenda constitucional que amplia o prazo para mexer na legislação eleitoral. Lula determinara a Jaques Wagner que negociasse com os partidos da base aliada a aprovação de emendas que tratam do assunto no Congresso. O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), havia admitido a disposição do Planalto de tentar uma reforma política com efeitos já na eleição do ano que vem. Ontem, a posição do governo mudou. A maior crítica de Jaques Wagner é que a aprovação dessa PEC abriria espaço para que fossem modificadas regras como as que impõem a verticalização das campanhas para cargos majoritários e a cláusula de barreira, que obriga que os partidos tenham ao menos 5% dos votos nacionais para a Câmara e 2% dos votos em pelo menos 9 estados. Emenda pode ajudar envolvidos na crise Na semana passada, o líder da minoria, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), já havia defendido posição semelhante. Diante do consenso contrário à emenda, Aldo Rebelo admitiu pela primeira vez sua disposição para sepultar definitivamente o debate sobre a PEC. As propostas de prorrogação do prazo para alterações na legislação eleitoral foram apresentadas pelo deputado Ney Lopes (PFL-RN) e pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ambos da oposição. Na reunião de líderes da última quinta-feira, o próprio Aldo chegou a defender o tema. - Se o governo e a oposição são contra, o assunto está encerrado, não se fala mais nisso. Vamos cuidar de outros assuntos - disse. Aldo afirmou que não dará sustentação a esta articulação, que beneficiaria os partidos envolvidos com o mensalão e também o seu PCdoB. Ontem mesmo, Aldo iniciou sua sondagem disparando telefonemas para os líderes de partidos da oposição: - Primeiro, o interesse do povo brasileiro e do país. Os demais interesses estão subordinados. Nunca tive interesse pessoal específico nisso (a redução da cláusula de barreira). Agora, preciso que os líderes digam o que deve ser votado. Wagner ressaltou a importância de fazer mudanças na legislação eleitoral, principalmente depois das denúncias de práticas de caixa dois envolvendo o PT e partidos aliados. Mas afirmou que o prazo foi esgotado na última sexta-feira. O ministro apontou como uma alternativa imediata para evitar abusos eleitorais no próximo ano uma regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a lei já existente sobre gastos de campanha. Ontem, o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA) voltou a criticar as PECs para alterar o prazo de mudanças eleitorais. - Estamos convencidos de que a alteração do prazo será uma armadilha. É apenas um pretexto para fazer a modificação na cláusula de barreira. Vamos lutar contra isso com todas as armas - disse.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/pais/170100229.asp
Comentário:
Neste fim de semana já via nos jornais brasileiros o descrédido dos seus próprios editores sobre a NÃO aprovação da reforma política. Nós leitores fomos bombardeados com constantes denúncias vindas da própria impressa sobre a compra de votos de parlamentares, venda de partidos políticos, de troca-troca entre as legendas, caixa dois de campanha, corrupção, corruptores, etc, etc. Foi montado o clima de que o país iria resgatar o compromisso público dos que são eleitos pelo voto popular têm com seus eleitores. Que o Brasil iria mudar não somente pelo voto, mas pela exposição pública de PROVAS e conseqüentemente a punição JUSTA dos envolvidos. A impresa alimentava a instituições com as denúncias e conseqüêntemente alimentava de esperanças seus leitores e expectadores televisivos. MAS NADA DE REFORMA POLÍTICA. Agora dizem que é para não ficarmos tristes, pois "é só fazer cumprir as leis existentes que já estará bom!" (Rede Globo, na quinta-feira, dia 29/09/2005). Ninguém é capaz de prever o futuro, mas não dê falsas esperanças de que o país vai mudar de novo! NÃO VAI MUDAR, os fatos estão aí a toda prova. Quer saber onde? Basta quem lê estas linhas para pedir que pesquise sobre a morte do reporter da Rede Globo, o Tim Lopes, TODOS OS BANDIDOS FORAM CONDENADOS A QUASE QUE A PENA MÁXIMA! Se não fosse o ESFORÇO da IMPRENSA por dizer: "não mexa conosco, óóó bandidos, pois eis o que acontece!". Vocês (imprensa) têm mêdo dos políticos, e somente quem tem rabo preso pode ter mêdo de quem não está do lado da lei.
Armas de fogo
Vidas em Risco: O drama familiar da atriz que perdeu o irmão
Cláudia Lamego
O GloboRIO - Márcio Rodrigues tinha 25 anos, estudava química e era faixa-preta de judô. Parecia feliz, mas na manhã de um domingo de 1991, pegou a arma que a família tinha em casa e deu um tiro na própria nuca. A atriz Cláudia Rodrigues, a Marinete do programa "A diarista", da TV Globo, estava no quarto ao lado e ouviu o disparo que matou o irmão. A arma, um revólver de calibre 32, era do bisavô de Cláudia. - Acho que foi um ato de desespero. Ele tinha brigado com a namorada, mas não sabemos se o motivo foi este, até porque o namoro era recente - diz a atriz. Uma semana antes, o irmão testara o revólver porque a família, que à época morava no Alto da Boa Vista, tinha ouvido tiros na vizinhança. Mas a arma falhara. - Naquela época, era comum no bairro, afastado, que as pessoas tivessem arma para se proteger. Mas a arma instiga. Se não tivesse, ele poderia estar vivo hoje. Talvez até tenha usado a arma pensando que ela não fosse funcionar de novo - acha a atriz. Três anos depois, Cláudia enfrentou o drama da morte do pai, que tinha câncer. A atriz, que fez sucesso com personagens de comédia, lembra que o irmão a incentivou a atuar. - Meu irmão dizia que eu era muito palhaça, tinha que ser atriz. Ele conheceu a Rosane Goffman numa academia e me apresentou. Depois que ele morreu, ela me chamou para fazer um curso de teatro. Eu estava triste, só pensava em ir para casa cuidar dos meus pais e terminar minha faculdade de educação física. Mas acabei seguindo carreira artística. Até hoje, Cláudia não gosta de ouvir tiros nem fogos de festas de São João. Em pleno sucesso com a personagem Marinete, no segundo ano do programa, a atriz afirma que a comédia ajuda a espantar a tristeza. - Fico muito agoniada ao ouvir tiros. Acho que a vida tem duas magias: o humor e a música. O humor me ajudou muito a lidar melhor com a realidade, a enfrentar essa questão da vida e da morte - conta Cláudia. A atriz diz que sua mãe ficou deprimida durante 11 anos depois da morte do filho. Só melhorou seu estado de espírito quando nasceu a neta Iza, hoje com 3 anos, filha de Cláudia. A atriz afirma que quer se engajar na campanha contra o comércio de armas. Com 34 anos, ela nunca foi assaltada: - É muito perigoso ter arma em casa, ainda mais com criança, que não tem noção do perigo. As pessoas têm que continuar se desarmando.
Fonte: http://oglobo.globo.com/especiais/referendo/mat/170094763.asp