Se há alguns anos atrás eu pudesse escolher alguém para conhecer nos EUA, eu escolheria o autor Oliver Sacks.
Por que? Respondo com as palavras do próprio Sacks:
“Deste muito pequeno minha tendência é lidar com a perda – a perda de pessoas que me são caras – voltando-me para o que não é humano. Quando me mandaram para um colégio interno aos seis anos, na eclosão da Segunda Guerra Mundial, os números se tornaram meus amigos, retornei a Londres, aos dez, e os elementos e a tabela periódica passaram a ser meus companheiros. Épocas difíceis ao longo de toda a minha existência levaram-me a buscar as ciências físicas ou retornar a elas: um mundo onde não há vida, mas também não há morte.”
Mas não seja grato somente para provar algo para alguém, dê a gratidão como um presente de coração, e falando como um cientista, a única explicação imediata para nossa existência num mundo caótico é nosso esforço em vencer a entropia, alimentamos de entropia negativa, o que vocês podem chamar de amor!
“Não consigo fingir que não estou com medo. Mas meu sentimento predominante é a gratidão. Amei e fui amado, recebi muito e dei algo em troca. Li, viajei, pensei, escrevi. Tive meu intercurso com o mundo, o intercurso especial dos escritores e leitores.
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